Bolsas de NY sobem e renovam recordes pelo 3º dia consecutivo, puxadas por balanços

As bolsas de Nova York fecharam o pregão em leve alta nesta terça (2), com balanços corporativos do terceiro trimestre no radar.

Os três principais índices acionários renovaram recordes históricos pelo terceiro dia consecutivo. Investidores operaram em compasso de espera pelo início da retirada de estímulos monetários pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), amanhã.

O índice Dow Jones encerrou em alta de 0,39%, a 36.052,63 pontos, o S&P 500 avançou 0,37%, a 4.630,65 pontos e o Nasdaq ganhou 0,34%, a 15.649,60 pontos.

“O mercado de ações está notavelmente resiliente agora e subiu apesar dos problemas da cadeia de suprimentos, preocupações com a inflação, aumento dos juros dos Treasuries e um Fed mais hawkish”, destaca o diretor-gerente do UBS Private Wealth Management, Greg Marcus.

A ação da ConocoPhillips (COPH34) contrariou o clima positivo em Wall Street e perdeu 2,09%, embora a empresa tenha informado lucro líquido de US$ 2,38 bilhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de igual período de 2020.

Por outro lado, Pfizer (PFIZ34) subiu 4,15%, após a farmacêutica revelar que as vendas de vacinas para a covid-19 permitiram que sua receita saltasse a US$ 14,6 bilhões nos três meses encerrados em setembro, de US$ 1,7 bilhão no mesmo intervalo do ano passado.

Moedas: dólar se fortalece ante rivais, na véspera de decisão monetária do Fed

O dólar avançou ante moedas rivais nesta terça-feira, 2. Na véspera da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), operadores ajustam suas posições. Entre as economias desenvolvidas, o dólar australiano recuou ante o americano, após decisão do banco central do país.

O índice DXY, que mede a força do dólar ante seis moedas competitivas, subiu 0,22%, aos 94,090 pontos. No fim da tarde em Nova York, o euro cedia a US$ 1,1585, a libra recuava a US$ 1,3618 e o dólar subia a 113,93 ienes.

Analista da Western Union, Joe Manimbo observa que o dólar se estabilizou à espera de um dia decisivo para o banco central americano, com desempenho firme ante maioria de suas rivais. O TD Securities, por sua vez, observa que o encontro do Fed de amanhã e o relatório de empregos, o payroll, na sexta-feira, podem ser os catalisadores para apoio do dólar.

De acordo com Manimbo, o dólar australiano teve a pior performance entre as divisas de grandes economias, depois do Banco Central da Austrália (RBA, na sigla em inglês) abandonar o tom dovish. Apesar de manter a taxa básica de juros a 0,10%, o RBA disse que pode elevá-la em 2023, antes do previsto.

Há grande expectativa nas mesas de operações pela decisão do Fed amanhã. A autoridade monetária deve anunciar o início da retirada de estímulos monetários, no processo conhecido como “tapering”, conforme mostrou reportagem do Broadcast ontem, o que deve afetar as bolsas em Nova York mais uma vez.

Com informações da Dow Jones Newswires

Redação Suno Notícias

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