Bolsas asiáticas fecham em queda após exportações chinesas decepcionarem; Europa avança com dados locais

As bolsas asiáticas encerraram os negócios desta sexta-feira (12) majoritariamente em baixa, com a de Hong Kong derrubada por dados fracos de exportação da China.

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Esse cenário pode influenciar nas negociações do Ibovespa hoje. Na véspera, o índice fechou em queda de 0,51%, aos 127.396,35 pontos.

O Hang Seng, único índice de ações asiático relevante que ainda não havia fechado quando os últimos números da balança comercial chinesa foram divulgados, com algumas horas de atraso, amargou queda de 2,18% em Hong Kong, a 16,721,69 pontos.

Na comparação anual de março, as exportações chinesas sofreram uma inesperada queda de 7,5%, que contrariam previsão de alta de 0,1%. As importações do gigante asiático também decepcionaram.

Na China continental, onde os mercados já estavam fechados quando o indicador de comércio foi publicado, o dia também foi de perdas, lideradas por ações de energia e do setor imobiliário. O Xangai Composto caiu 0,49%, a 3.019,47 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,81%, a 1.707,71 pontos.

Em outras partes da Ásia, o Kospi cedeu 0,93% em Seul, a 2.681,82 pontos, à medida que o apetite por risco se enfraqueceu após o banco central sul-coreano, conhecido como BoK, deixar seu juro básico inalterado em 3,5% pela décima vez consecutiva, enquanto o Taiex registrou perda marginal de 0,08% em Taiwan, a 20.736,57 pontos.

Exceção, o japonês Nikkei subiu 0,21% em Tóquio, a 39.523,55 pontos, ajudado por ações de eletrônicos e da indústria real, graças em parte à fraqueza do iene.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, pressionada por ações de bancos e ligadas a consumo. O S&P/ASX 200 caiu 0,33% em Sydney, a 7.788,10 pontos.

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Europa sobe com dados locais

As bolsas europeias operam em alta na manhã desta sexta-feira, ensaiando recuperação do fraco desempenho de ontem e com ganhos liderados por mineradoras, enquanto investidores digerem dados positivos do Reino Unido e da Alemanha e aguardam o início de fato da temporada de balanços corporativos dos EUA, com resultados de gigantes bancários.

Confira o desempenho dos índices por volta das 08h15:

  • Londres (FTSE100): +1,13% a 8.013 pontos
  • Frankfurt (DAX): +0,83% a 18.097 pontos
  • Paris (CAC 40): +0,78% a 8.086 pontos
  • Madrid (Ibex 35): +0,95% a 10.750 pontos
  • Europa (Stoxx 50): +0,72% a 5.002 pontos

No Reino Unido, a produção industrial teve alta mensal de 1,1% em fevereiro, surpreendendo analistas que previam estabilidade. Já o Produto Interno Bruto (PIB) britânico cresceu 0,1% no mesmo período, em um novo sinal de que o país está deixando a recessão para trás. Na Alemanha, por sua vez, foi confirmado que a taxa anual da inflação ao consumidor (CPI) desacelerou a 2,2% em março.

Ontem, o Banco Central Europeu (BCE) deixou seus juros básicos inalterados pela quinta vez seguida, mas também sinalizou que poderá cortar as taxas em junho se houver mais indícios de que a inflação na zona do euro caminha para a meta oficial de 2% de forma sustentada.

Tanto o euro quanto a libra operam em forte baixa ante o dólar nos negócios da manhã, o que tende a favorecer as ações de exportadoras europeias.

Investidores na Europa também aguardam hoje balanços de grandes bancos dos EUA, incluindo JPMorgan e Citigroup.

Entre ações individuais, a da BP saltava mais de 3% em Londres, após relatos de que a petrolífera britânica foi recentemente alvo de possível aquisição pela Abu Dhabi National Oil Co. (Adnoc), dos Emirados Árabes Unidos.

*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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