Banco Votorantim: Banco do Brasil deve se desfazer de R$ 2 bi em ações, diz jornal

Estimada em levantar R$ 5 bilhões, a oferta pública inicial de ações (IPO) do Banco Votorantim deve ocorrer em abril. Na oferta, os sócios da instituição financeira deve ofertar ao mercado R$ 2 bilhões cada um. As informações são do jornal “O Estado de S.Paulo”.

Além do Banco do Brasil, que deve ofertar R$ 2 bilhões ao mercado, no IPO do Banco Votorantim a família Ermírio de Moraes também deve se desfazer de R$ 2 bilhões em ações. Com isso, R$ 4 bilhões serão levantados através de uma oferta secundária, indo diretamente para os acionistas.

O R$ 1 bilhão restante, que será levantado em uma oferta primária dos papéis, irá para o caixa do Votorantim. O objetivo do banco é financiar a ampliação de suas operações, com foco na área digital.

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Dessa forma, cada um dos acionistas venderão 10% de sua participação no banco e, para completar o free float mínimo (porcentual de ações em circulação no mercado) de 25%, serão geradas mais 5% de ações do banco. Sendo assim, o valor de mercado do Votorantim seria de R$ 20 bilhões.

Atualmente, a família Ermírio de Moraes possui 50,01% das ações da instituição, enquanto o Banco do Brasil detém os demais 49,99%.

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Segundo “O Estado de S.Paulo”, as negociações acerca das fatias a serem vendidas se arrastaram ao longo de todo 2019. Após a melhora dos resultados do banco, os sócios foram convencidos a permanecerem por mais tempo com suas participações.

O processo do IPO deve ter início após a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2019, que acontecerá em fevereiro. Os bancos participantes serão:

  • Banco do Brasil
  • J.P. Morgan
  • Goldman Sachs
  • Morgan Stanley
  • Itaú BBA

O objetivo do Banco Votorantim é listar a companhia na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e, aos poucos, vender as demais ações dos sócios, de uma forma transparente e seguindo as regras de governança corporativa.

Jader Lazarini

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