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Riscos do Banco do Brasil (BBAS3) e ativos da Petrobras (PETR4) são destaques

Nos destaques de empresas desta segunda-feira (30), chama a atenção do mercado as estimativas do mercado para o Banco do Brasil (BBAS3), com seu potencial de alta em contraste aos riscos.

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O Banco do Brasil, junto à Caixa Econômica Federal, também toma conta do noticiário com a intenção de deixar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em função do “posicionamento político” da organização.

Além do BB, seguem no radar dos investidores os desinvestimentos da Petrobras (PETR4) e análise do mercado para o Bradesco (BBDC4), com o fim da temporada de balanços corporativos no segundo trimestre deste ano.

Veja os destaques de empresas desta segunda-feira:

Banco do Brasil

O Safra revisou sua recomendação para o Banco do Brasil após os resultados do segundo trimestre de 2021, o novo guidance do banco e outras premissas do cenário macro para as ações.

De acordo com o documento, o ruído político é a maior fonte de volatilidade para as ações do Banco do Brasil nos próximos meses. Dessa forma, o Safra cortou o preço-alvo dos papéis BBAS3 para R$ 48,00 (de R$ 50,00), mas manteve a recomendação de compra.

“O risco político ainda deve pairar sobre a tese de investimento do Banco do Brasil, pelo menos até o final do período eleitoral”, indicaram os analistas da instituição.

Para os analistas, o risco de governança existe, mas ele é minimizado pelas decições do banco estatal serem colegiadas, o que reduziria a interferência política.

No último sábado (28), inclusive, o BB e a Caixa Econômica avisaram ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que deixaram a Febraban.

O motivo da saída seria um manifesto que a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) deve publicar amanhã, com um pedido de harmonia entre os três Poderes. A Febraban é signatária do documento e ambos os bancos, BB e Caixa, descordam do posicionamento por considerarem político.

De acordo com eles, por ser uma instituição que representa todos os bancos do País, a Febraban deveria se manter isenta.

Petrobras

A Petrobras está planejando trocar os ativos da Braskem (BRKM5). Segundo a coluna do Lauro Jardim, no jornal O Globo, a diretoria da estatal petrolífera quer trocar os ativos da petroquímica por ativos no Rio de Janeiro com a Novonor — antiga Odebrecht.

A diretoria da Petrobras está planejando trocar com a empreiteira os 36% que a estatal possui no capital da Braskem por ativos no Rio de Janeiro, responsáveis por 28% da geração de caixa da petroquímica.

Segundo o jornalista, a ideia foi apresentada ao Conselho em caráter preliminar pelo diretor Refino e Gás, Rodrigo Costa. Em setembro, a proposta deve ser submetida a aprovação.

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Bradesco

Em relatório, o Safra manteve a recomendação de compra das ações do Bradesco, mas elevaram o custo de capital próprio do banco em 50 pontos-base e, com isso, reduziram o preço-alvo da instituição.

Segundo o Safra, os papéis BBDC4 valem R$ 30 (ante uma estimativa de R$ 32), implicando em um upside de quase 30% frente à cotação atual.

“Apesar dos desafios com as operações de seguros no curto prazo, não devemos esquecer a forte recuperação da rentabilidade da operação bancária, que apresentou forte redução na linha de provisões para devedores duvidosos e bom controle de custos pelo esforço do banco em redimensionar sua rede de agências.”

Os destaques de empresas do Suno Notícias mostram os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia, como o Banco do Brasil, que deve estar no foco dos investidores.

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Jader Lazarini

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