Banco Central encerra greve e voltará com Boletim Focus e indicadores; veja calendário

O Banco Central (BC) voltará a publicar o Boletim Focus e outros indicadores, conforme informado pela autoridade monetária após o fim da greve, nesta terça-feira (5).

Relembre o início da Greve do Banco Central

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A greve do Banco Central começou dia 1º de abril e durou cerca de três meses, afetando a publicação do Boletim Focus e outros dados.

“Com a retomada da normalidade dos trabalhos, as divulgações passadas serão atualizadas assim que possível. Divulgaremos as datas quando forem definidas”, afirmou o BC.

Nesta quinta, às 9h, o BC publicou o resultado do Questionário Pré-Copom de maio e junho.

Já 12h, foi a vez da atualização do Top 5 de abril (Curto Prazo IPCA), 1º trimestre (Médio Prazo taxa de desocupação), de maio (Curto Prazo IPCA e Selic) e do ranking de 12 meses iniciado em abril de 2021 (IPCA).

Mais tarde, às 15h, haverá a divulgação do Relatório de Poupança de maio e junho, seguido, às 16h30, da atualização parcial dos Indicadores Selecionados, mas sem o fluxo cambial ou o resultado das operações cambiais da autoridade monetária.

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Nessa hora, serão divulgados, contudo, o Indicador de Commodities do BC (IC-Br), de abril a junho, e o Indicador de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), de março e abril.

Na sexta-feira (8), o BC deve publicar a primeira atualização do Boletim Focus, às 8h30, com os relatórios semanais de 6 de maio a 1º de julho (9 arquivos).

Na sequência, às 9h, o BC vai divulgar a distribuição de frequências referente a maio e junho.

Já 12h, será a vez do Top 5 de junho (Curto Prazo IPCA e Selic), 2º trimestre (Médio Prazo IPCA, Cesta e Administrados, Câmbio) e ranking acumulado de 12 meses iniciado em maio de 2021 (IPCA).

Ainda na próxima segunda (11) o órgão vai voltar a publicar normalmente o Boletim Focus, às 8h30, com a atualização da série toda das expectativas de mercado às 9h.

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Entenda a greve do Banco Central

A greve no BC começou no dia 1º de abril, configurando um dos movimentos mais longos desde os anos 2000.  A paralisação afetou diversos serviços e atividades do BC, dentre elas a divulgação de indicadores regulares, que não foram publicados neste período.

Os dados de fluxo cambial, poupança, de crédito e setor externo seguem atrasados, entre outros.

Vale lembrar que uma das pautas foi o reajuste salarial, justamente em meio às propostas do Planalto de conceder reajustes somente aos policiais.

Após a negativa do governo federal de reajuste ao funcionalismo público este ano, o foco da mobilização no Banco Central no último mês passou a ser a pauta de reestruturação de carreira. Uma proposta de minuta foi enviada ao Ministério da Economia com a criação de um bônus de produtividade, além de exigência de ensino superior para concursos para o órgão, entre outros pontos. Mas está parada na pasta.

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Eduardo Vargas

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