Ânima (ANIM3): Com aquisições, lucro avança 28,5%, para R$ 56,3 milhões

A Ânima (ANIM3) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 56,3 milhões no primeiro trimestre de 2021, segundo documento publicado pela companhia na noite desta quinta-feira (13). O número corresponde a uma alta de 28,5% comparação com o mesmo período de 2020, quando lucrou R$ 43,8 milhões.

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No ano, a empresa de educação aumentou sua base de alunos em 11,3%, saindo de 121,8 mil para 135,6 mil, e seu ticket médio em 12,1%, saindo R$ 871,3 para R$ 977,1 – em parte, o movimento é explicado pelas aquisições da Faseh, da UniFG, da Unisul, que a Ânima fez ao longo de 2020. Além disso, conseguiu diminuir sua taxa de evasão em 0,5 pontos percentuais, ficando agora em 7%.

“Nossa estratégia de Transformação Digital, iniciada em 2017, se consolidou, especialmente nos últimos dois anos, em um diferencial competitivo para nossas marcas e teve papel preponderante em nossos resultados, diante dos desafios que a pandemia nos trouxe”, explica a companhia em seu relatório divulgado na noite desta quinta-feira (14).

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Mesmo com a companhia saindo na frente no EAD, que tem maior procura atualmente, a captação de novos alunos no primeiro trimestre de 2021 recuou 1,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, isso contando já as inscrições feitas nas novas aquisições da Ânima.

“A receita líquida consolidada totalizou R$416,0 milhões, crescimento de 22,8% na base anual, explicado principalmente pela integração das nossas aquisições, que não somente trouxeram crescimento na nossa base de alunos, como também têm um efeito positivo no ticket” explica.

Ânima vê gastos crescerem

Em parte justificado pelas aquisições, a Ânima aumentou seus custos em 16,8% na comparação com o primeiro trimestre de 2020, para R$ 147,5 milhões. Segundo a companhia, os ganhos de eficiência de seus modelo acadêmico ainda não foram totalmente implementados nas marcas adquiridas.

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A holding viu suas despesas comerciais e despesas gerais e administrativas avançarem, respectivamente, 13,9% e 7,3%, para R$ 36,6 milhões e R$ 38,7 milhões – em parte as altas se devem à melhora de desempenho, com bônus por metas terem sido distribuídos.

Mesmo com mais custos e despesas, a Ânima conseguiu melhorar sua margem Ebitda ajustada em 0,3 pontos percentuais na base anual, para 35,2%. O Ebitda ajustado (lucros antes de juors, impostos, depreciação e amortização) da companhia ficou em R$ 146,5 milhões, ante R$ 118,2 milhões nos três primeiros meses de 2020.

Subtrai-se do Ebitda, para chegar ao lucro, o prejuízo financeiro da Ânima, que foi de R$ 41 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante R$ 34,5 milhões no ano passado. Apesar dos gastos terem pouca diferença, as despesas com juros avançaram percentualmente de forma considerável na base anual, chegando a R$ 11,9 milhões, alta de 262%.

A Ânima, com as aquisições, aumentou consideravelmente sua dívida líquida, que ficou em R$ 619,8 milhões no fim de março – ante R$ 327,4 milhões em dezembro de 2020.

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Vitor Azevedo

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