Ao contrário de Heineken, Ambev (ABEV3) está bem posicionada e não sente falta de garrafas

O aumento no consumo de bebidas durante a epidemia de covid-19 no Brasil tem causado dores de cabeça para as fabricantes devido à escassez de garrafas de vidro no mercado. Segundo relatório do Credit Suisse, Heineken e Petrópolis estão entre as mais afetadas, enquanto a Ambev (ABEV3) “quase não foi impactada”.

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Em relatório desta semana, os analistas do Credit Suisse Marcella Recchia e Henrique Rocha expuseram o problema da falta de garrafas e o efeito da situação para a Ambev.

De acordo com a análise do banco, as embalagens continuam sendo muito procuradas pela indústria de cerveja no País, devido ao crescimento do consumo doméstico. As produtoras não foram capazes de “construir estoques de garrafas de vidro, o que levou as restrições de capacidade a continuar no início de 2021.”

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A intensidade da crise, no entanto, deve ser mais reduzida por conta da de 6% a 7% na produção nacional no final do ano passado.

Mesmo assim, a situação só deve se normalizar em 2023, quando se espera um novo incremento, de 8% a 10%, na produção. “Em última análise, as importações têm sido uma solução alternativa.”

Ambev não sente impacto. Já Heineken…

A Ambev, fabricante líder no setor de bebidas brasileiro, “quase” não sofreu os impactos da escassez de imagens. Segundo o Credit Suisse, a nhia se beneficiou da “integração vertical (aproximadamente 44% das necessidades de garrafas de vidro fornecidas internamente em 2020) e de contratos sólidos com grandes fornecedores”.

Enquanto isso, as rivais Heineken e Petrópolis se mostraram as mais afetadas. A primeira administrou parcialmente o problema, observou o banco, importando de 25% a 30% dos produtos em 2020 a preços 40% acima dos domésticos.

A Petrópolis, por sua vez, foi a mais impactada. A escassez levou a empresa a desviar a produção para latas de alumínio.

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“Acreditamos que isso corrobora nossa avaliação de que a Ambev está melhor posicionada no setor para lidar com o ambiente restrito de fornecimento de embalagens. Dessa forma, a empresa deve continuar se beneficiando da integração vertical com suas próprias fábricas de latas de alumínio e garrafas de vidro”, completou o Credit Suisse.

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Arthur Guimarães

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