Alibaba (BABA34) revela que quer sair dos EUA e fazer listagem primária de ações em Hong Kong

O Alibaba (BABA34), gigante chinesa de e-commerce, revelou que tem planos de buscar uma listagem primária de suas ações em Hong Kong, num momento em que empresas chinesas sofrem crescente pressão regulatória tanto na Ásia quanto nos EUA.

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A informação foi divulgada pelo próprio Alibaba, nesta terça-feira (26).

O anúncio vem num momento em que China e EUA divergem sobre auditorias de empresas chinesas listadas em território americano.

Mais de 250 companhias chinesas, incluindo o próprio Alibaba, enfrentam a possibilidade de fechar capital nos EUA se os dois países não chegarem a um acordo para que reguladores americanos inspecionem documentos de auditoria de firmas chinesas.

A nova listagem primária em Hong Kong, que o Alibaba espera concluir até o fim deste ano, também abrirá o caminho para que ações da empresa fiquem mais acessíveis a investidores da China continental.

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O Alibaba estreou na Bolsa de Nova York (NYSE) em 2014, após o que foi até então a maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações já realizada, e manterá a listagem.

Em 2019, a empresa obteve uma listagem secundária em Hong Kong.

As ações do Alibaba nos EUA são bem mais líquidas.

No primeiro semestre do ano, o volume diário médio de negócios com papéis da empresa em Nova York foi de cerca de US$ 3,2 bilhões, ante US$ 700 milhões em Hong Kong.

Alibaba quer captar US$ 500 milhões

O movimento do Alibaba ocorre no momento que a empresa pretende captar até US$ 500 milhões para a operação da Freshippo, sua divisão de supermercados.

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De acordo com a Reuters, a Freshippo pode ser avaliada em cerca de US$ 6 bilhões.

O valor da negociação ainda não está fechado, mas a empresa pretende levantar capital para chegar a uma avaliação de quase US$ 6 bilhões para esta unidade.

Entre os desafios para essa captação volumosa está a cautela sobre a operação da subsidiária, que ainda é deficitária, e o momento delicado vivido pela China, em meio ao combate da pandemia de Covid-19.

Um dos entraves são as políticas mais rigorosas impostas pelo governo chinês, como lockdowns, que impactam o crescimento do varejo físico da empresa do Alibaba.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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