Itaúsa (ITSA4) dispara na Bolsa e tem melhor semana desde junho; confira o que aconteceu

As ações preferenciais da Itaúsa (ITSA4) encerraram o pregão desta sexta-feira (10) em alta de 1,18% na Bolsa de Valores, chegando à cotação de R$ 9,44.

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Na semana, as ações da Itaúsa registraram ganhos de 4,19%, o que representa a melhor semana desde junho de 2023. Considerando o desempenho acumulado dos pregões de 12 a 16 de junho, o desempenho semanal tinha sido de +4,55%.

Desde o início de novembro, a alta acumulada das ações ITSA4 é de 9,26%. Considerando a cotação final de 2022, que foi de R$ 8,10, a performance deste ano é positiva em 16,54%.

As ações ordinárias da Itaúsa, negociadas sob o ticker ITSA3, também seguiram essa tendência positiva e apresentaram ganhos de 0,74% na sessão de hoje (10) e de 4,05% na semana.

Assim, as ações ITSA3 tiveram a melhor semana na Bolsa de Valores desde abril, quando o desempenho acumulado entre os dias 10 e 14 foi de +6,69%.

A Itaúsa vai divulgar os resultados do 3T23 nesta segunda (13). Quais foram os assuntos que movimentaram a semana da Itaúsa no mercado financeiro? Confira a seguir.

Alpargatas (ALPA4), controlada pela Itaúsa, tem lucro de R$ 4,6 mi no 3T23, queda anual de 90,1%

A Alpargatas (ALPA4), dona da marca Havaianas, registrou lucro líquido normalizado de R$ 4,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 90,1% na comparação com mesmo intervalo do ano passado, quando ficou em R$ 45,8 milhões. A Alpargatas faz parte da portfólio da Itaúsa.

Já no indicador consolidado, a Alpargatas teve prejuízo líquido de R$ 8,5 milhões. O lucro líquido normalizado de Havaianas foi de R$ 25,2 milhões, queda de 76,1% sobre o terceiro trimestre de 2022.

No trimestre encerrado em setembro, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) normalizado da Alpargatas ficou em R$ 76,9 milhões, recuo de 58,2% frente um ano antes, e margem de 8,6%, redução de 8,3 pontos porcentuais na mesma base de comparação.

Já a receita líquida somou R$ 896 milhões no período, queda anual de 17,8%. Segundo a companhia, “a queda de 21,8% nos volumes vendidos foi a principal causa dessa variação”.

O resultado financeiro líquido foi R$ 14,1 milhões negativos, um aumento de 151,9% na comparação anual. O aumento das despesas financeiras é explicado pela maior alavancagem.

A companhia encerrou o período com posição financeira líquida negativa de R$ 817 milhões, representando redução de R$ 108,7 milhões em relação ao segundo trimestre do ano. A melhoria, segundo a Alpargatas, deve-se principalmente à variação de capital de giro e outros, de R$ 128,8 milhões.

A Alpargatas fechou o trimestre com dívida líquida de R$ 817 milhões e a alavancagem, medida pela dívida líquida por Ebitda normalizado, em 2,7 vezes.

Dexco (DXCO3): empresa da Itaúsa quase dobra seu lucro no 3T23

Em uma semana sem grandes novidades em relação à empresa no mercado, o destaque vai para os resultados da Dexco (DXCO3), que pertence à holding Itaúsa.

O lucro da Dexco praticamente dobrou no terceiro trimestre de 2023 (3T23), com avanço de 97% em relação ao 3T22, chegando a R$ 304,1 milhões.

O resultado da Dexco superou e muito as estimativas do consenso Bloomberg, que esperava um lucro de R$ 7 milhões.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado e recorrente da Dexco foi de R$ 287,9 milhões no 3T23, com baixa anual de 30,7%. A margem Ebitda ajustada caiu 2,7 pontos percentuais no 3T23, a 16,3%.

Enquanto isso, o faturamento líquido do período somou R$ 1,768 bilhão no terceiro trimestre de 2023, com uma alta de 18,2% na comparação com igual etapa de 2022.

As estimativas do consenso Bloomberg apontam um Ebtida de R$ 371 milhões para a empresa pertencente a Itaúsa. Já a receita líquida projetada era de R$ 2 bilhões. Nesse sentido, esses dois indicadores da Dexco ficaram abaixo das projeções.

Com Estadão Conteúdo

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João Vitor Jacintho

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