CPTS11 aumenta lucro e projeta dividendos de até 16,83% ao ano; veja valores
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O fundo imobiliário CPTS11 apresentou um resultado de R$ 27,719 milhões em julho, ante os R$ 27,487 milhões obtidos no mês anterior.

Para alcançar esse patamar, a receita do CPTS11 somou R$ 38,989 milhões, enquanto as despesas totalizaram R$ 11,27 milhões.
Os cotistas receberam distribuição de R$ 0,086 por cota em dividendos do CPTS11, encerrando o período com um resultado acumulado de R$ 0,001 por cota.
A cota de mercado fechou em R$ 7,28, o que significa um desconto aproximado de 17,9% em relação ao valor patrimonial, atualmente de R$ 8,87. A rentabilidade de mercado no mês foi de -1,39%, contrastando com o retorno patrimonial positivo de 0,48%. Nesse mesmo intervalo, o IFIX caiu 1,36% e o IMA-B recuou 0,79%.
Em relação às projeções de rendimentos do CPTS11, tomando como base a cotação de R$ 7,28 por cota, se espera para os próximos meses uma distribuição média em torno de R$ 0,085 por cota, o que corresponde a um dividend yield anualizado de 14,95%.
Caso o desempenho seja mais favorável, o patamar pode alcançar R$ 0,095 por cota (DY de 16,83% ao ano). Já em um cenário menos otimista, a distribuição pode ficar próxima de R$ 0,075 por cota, equivalente a um DY de 13,09% ao ano.
Carteira atual de ativos do CPTS11
A carteira de recebíveis do FII CPTS11 sentiu o impacto da abertura da curva dos títulos públicos, passando de IPCA + 8,32% para IPCA + 8,72% na marcação a mercado.
Já a carteira de fundos imobiliários apresentou rentabilidade positiva de 0,31%, resultado melhor que o do IFIX, que registrou retração de 1,36%.
No cenário macroeconômico, julho foi marcado pela valorização do dólar frente ao real em 3,1% e pela queda de 4,2% do Ibovespa. O IFIX, por sua vez, acumulou baixa de 1,4%. As NTNBs de 10 anos avançaram de 7,06% para 7,44%, movimento que anulou a tendência de melhora observada desde março.
O IMA-B encerrou o período em queda de 0,8%. Já as taxas de juros nominais para janeiro de 2027 subiram de 14,09% para 14,35%, conforme destacou a gestão.
A carteira do fundo imobiliário CPTS11, ao final de julho, era composta por 18 CRIs, que representam 33,2% dos ativos, todos atrelados ao IPCA com taxa de marcação de IPCA + 8,72% e sem exposição a CDI.
A parcela destinada a fundos imobiliários inclui 83 ativos, responsáveis por 58,8% do portfólio. Desses, 86,2% estão concentrados em fundos de tijolo e 13,8% em fundos de papel.
Segundo a gestão, a qualidade de crédito do fundo CPTS11 permanece em patamar considerado high grade, com a totalidade da carteira de crédito adimplente e sem operações “problemáticas”.