Yellen diz estar trabalhando com G-20 por imposto corporativo mínimo global

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, declarou nesta segunda-feira (5) estar trabalhando com o G-20 por um imposto corporativo mínimo global.

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O anúncio de Yellen ocorre cinco dias após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, propor elevação de impostos cobrados sobre grandes empresas para financiar um pacote de fomento à infraestrutura.

Em evento do Conselho de Chicago para Assuntos Globais, a secretária explicou que a medida tem como objetivo resistir a uma “guerra tributária”, em meio à possibilidade de migração de empresas dos EUA caso ocorra a aprovação da proposta de mais impostos.

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“Precisamos trabalhar em conjunto contra as pressões da competição tributária. Juntos, podemos ter um imposto mínimo global sobre corporações, para garantir que a economia mundial prospere com base em um jogo moralmente nivelado, que estimule a inovação e o crescimento”, disse.

“Trata-se de garantir que os governos tenham sistemas tributários que gerem receita o suficiente para investir em bens públicos e responder às crises. E garantir que todos os cidadãos compartilhem de forma justa o fardo de financiar o governo”, concluiu.

Yellen diz duvidar ‘fortemente’ que estímulos causarão pressão inflacionária

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Além disso, nesta segunda-feira Yellen disse duvidar “fortemente” que o pacote de infraestrutura proposto pelo presidente norte-americano, Joe Biden, levará a uma pressão inflacionária no país.

A secretária argumentou que o ambiente de taxas de juro baixas e mercado de trabalho fraco por conta da pandemia do coronavírus (covid-19) dão espaço para os EUA suportarem os estímulos sem impacto significativo na inflação.

A continuidade da política fiscal altamente expansionista da Casa Branca tem levantado, entre agentes do mercado, preocupações sobre o impacto na inflação americana.

Como resultado, a curva de juros dos Treasuries vivem uma escalada, sobretudo na ponta longa, precificando alta de preços.

Além do plano voltado à infraestrutura, que ainda precisa de aval do Congresso, Biden já lançou um pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão – este em vigor após chancela do Parlamento.

Caso os pacotes de estímulos se tornem inflacionários, disse Yellen, os EUA têm instrumentos para lidar com uma eventual alta indesejada no nível de preços.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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