XP (XPBR31) bate recorde de lucro no 2T25; veja outros destaques
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A XP divulgou nesta segunda-feira (18) o balanço do segundo trimestre de 2025 (2T25) e reportou um lucro líquido ajustado recorde de R$ 1,321 bilhão. O valor representa crescimento de 18% em relação ao mesmo período de 2024 e de 7% na comparação com o primeiro trimestre de 2025.

O lucro antes de impostos (EBT) da XP foi de R$ 1,318 bilhão, com alta de 4% em relação ao trimestre anterior e queda de 5% frente ao ano passado. A receita bruta totalizou R$ 4,669 bilhões, um avanço de 4% na base anual, impulsionado pelo desempenho no segmento de varejo.
“Fortalecemos o negócio no trimestre registrando lucro líquido recorde e crescimento do lucro por ação de 22% na comparação anual. Tenho confiança de que estamos no caminho certo e que continuamos trabalhando intensamente para manter o nosso ritmo de crescimento de longo prazo, sempre com o compromisso com a excelência em servir os nossos clientes”, destacou Thiago Maffra, CEO da companhia.
Resultados da XP no 2T25
A receita de varejo somou R$ 3,577 bilhões, alta de 9% em relação ao 2T24. Dentro do segmento, a renda fixa cresceu 20%, para R$ 988 milhões, enquanto outras receitas do varejo, que incluem float, câmbio, conta digital, consórcio e investimentos globais, avançaram 31%, para R$ 634 milhões.
A receita de renda variável recuou 8% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 1,03 bilhão. Ainda assim, voltou a ser a principal fonte de receita dentro do varejo da companhia, após ter sido superada pela renda fixa no trimestre anterior.
A receita líquida somou R$ 4,46 bilhões, com alta de 6% na comparação anual. O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROAE) avançou de 22,1% para 24,4%, enquanto o retorno sobre o patrimônio líquido tangível (ROTE) passou de 27,2% para 30,1%.
Outros destaques financeiros da XP
A captação líquida no varejo foi de R$ 16 bilhões, e o número de clientes ativos atingiu 4,7 milhões, crescimento de 2% na comparação anual. No total, a companhia registrou captação líquida de R$ 10 bilhões no trimestre.
No braço de seguros, o prêmio emitido subiu 45% em 12 meses, para R$ 444 milhões. Previdência avançou 15% em ativos de clientes, alcançando R$ 86 bilhões, enquanto o segmento de cartões registrou volume transacionado de R$ 12,4 bilhões, alta de 8%.
As novas verticais da XP, como câmbio, conta digital, consórcio e investimentos globais, registraram crescimento de 146% na receita frente ao 2T24.
As despesas administrativas gerais da XP somaram R$ 1,6 bilhão, 10% acima do mesmo período do ano anterior. O índice de eficiência caiu para 34,5% nos últimos 12 meses, ante 36,1% um ano antes.