Vibra (VBBR3) tem lucro líquido de R$ 601 milhões no 1T25, queda de 23,8%

A Vibra (VBBR3) reportou lucro líquido de R$ 601 milhões no primeiro trimestre de 2025. O resultado representa queda de 23,8% em relação ao mesmo período de 2024. No conceito ajustado, porém, o indicador ficou em R$ 1,009 bilhão no 1tri25, alta de 27,9% na mesma base de comparação.

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A companhia avalia que o indicador ajustado foi impulsionado pelo desempenho operacional da vertente de Distribuição (R$ 1,124 bilhão) e parcialmente compensado pelo resultado negativo de Renováveis (-R$ 115 milhões), que está em sua fase final de expansão.

O Ebitda ajustado ficou em R$ 2,025 bilhões no período, com alta de 43,6% sobre o trimestre correspondente de 2024. Enquanto a receita líquida ajustada foi de R$ 45,036 bilhões, alta de 13,2%.

Para a Vibra, o Ebitda mostra o resultado de uma “estratégia voltada à rentabilidade e à eficiência”, com contribuição relevante tanto da Vibra Distribuição (R$ 1,812 bilhão) quanto da Comerc Energia (R$ 213 milhões).

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Vibra (VBBR3) analisa resultados

Com o resultado, a Vibra atingiu o sétimo trimestre consecutivo com margens Ebitda superiores a R$ 140/m³, indicando uma alta eficiência na geração de lucro operacional, o que a companhia vê como “um controle rigoroso sobre os custos e crescente demanda pelos produtos ou serviços”.

Ainda de acordo com a companhia, o trimestre apresentou movimentos sazonais que “testaram a resiliência da operação”. O mês de fevereiro trouxe desafios com a redução da demanda e ajustes de inventários, que impactaram temporariamente o market share em segmentos específicos (diesel B2B e TRR). “Contudo, a rápida reação operacional permitiu a recuperação já em março, com retomada de volumes e participação de mercado, especialmente em produtos de maior valor agregado”.

O fluxo de caixa operacional da Vibra somou R$ 900 milhões e a empresa anunciou a distribuição de R$ 350 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP) no primeiro trimestre.

“As despesas operacionais ajustadas do segmento corporativo totalizaram R$ 87 milhões, mantendo-se estáveis em relação ao trimestre anterior (+2,5%) e praticamente em linha com a média histórica. Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, houve variação de 6,9%, mas é importante destacar que o período anterior foi impactado por um efeito extraordinário de recuperação tributária de R$ 535 milhões, que distorce a base comparativa”, explica a companhia.

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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