Vibbra: startup é ‘marketplace de profissionais de TI’ e já atende multinacionais

Com um mercado aquecido e alta demanda por profissionais da área de TI, a Vibbra, startup nascida em 2016, investe em conectar profissionais da área com empresas que precisam de mão de obra qualificada.

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“Criamos marketplace de TI de uma forma inovadora, permitindo que as empresas se conectassem com muitos profissionais sem muita restrição, em modelo remoto”, explica o CEO e cofundador da Vibbra, Leandro Oliveira.

Atualmente a plataforma da Vibbra conta com profissionais do segmento de software, que surgiu como uma forma de solucionar uma ‘dor de mercado’.

Oliveira conta que via um volume muito grande de projetos de software com falhas ou que eram cancelados. Assim, decidiu ter uma empresa que conectasse empresas com funcionários de TI.

Dentro da plataforma, contudo, há alguns requisitos mínimos para ter seu perfil aprovado e eventualmente alcançar uma vaga em uma empresa.

“Temos processos de avaliação e só profissionais com nota sete ou maior e que fazem um onboarding passam. Além disso, precisam ter mais de três anos de experiência na área”, lembra o CEO.

Os números mostram que a estratégia tem funcionado. A startup mostra números expressivos.

Um breve Raio-X:

  • Crescimento de 114% de 2018 para 2019
  • Crescimento de 220% de 2019 para 2020
  • Crescimento de 114% de 2020 para 2021
  • Captação de quase R$ 600 mil em rodadas de investimentos
  • Investidores como 100 Open Angels, ScaleXOpen e Super Jobs
  • Próxima do Break Even

O modelo de negócio, vale lembrar, é distinto de uma software house. O foco da Vibbra, atualmente, é proporcionar dinamismo no processo de contratação, com casos de empresas que já chegaram a contratar profissionais em poucos dias ou até mesmo poucas horas.

Além disso, a Vibbra realiza a gestão das remunerações, já que os contratos são em modelo de ‘freelance’.

A companhia já viabilizou quase 6 mil conexões, segundo dados internos, atendendo mais de 700 empresas.

Segundo o CEO, a Amazon Web Services (AWS) foi uma parceira essencial na alavancagem da companhia e na redução de custos.

“A AWS tem sido um parceiro chave para a Vibbra desde o lançamento da nossa plataforma em 2018. Seja pelo apoio que fornece através de programas de aceleração ou fundos de investimento, concedendo créditos para startups em eraly stage conseguirem tracionar suas plataformas, seja pelo apoio consultivo e sempre disponível para ajudar CTOs nas melhores escolhas e configurações de serviços de cloud sob medida as necessidades do negócio”, relata.

“Sempre podemos contar com uma estrutura de nuvem robusta e flexível, aderente as necessidades do negócio em cada momento do roadmap de produto. Não só usamos a AWS aqui na Vibbra como sempre indicamos para nossos clientes”, acrescenta.

‘Bosch foi nosso case de sucesso’, diz CEO da Vibbra

Atendendo desde pequenos players e empresas menores a gigantes do mercado, o CEO diz, em entrevista ao Suno Notícias, que o grande ‘case de sucesso’ foi a Bosch, uma multinacional alemã com 30 mil funcionários que trabalha com produtos para engenharia (como serras, furadeiras e afins).

“Até 2019 só vendíamos para startups e chegamos a vender projetos pequenos para Totvs (TOTS3), mas eram muitas experimentações. A venda para a Bosch mostrou que entregamos algo de valor. Foi um processo comercial muito bem estruturado. Fomos a um evento de inovação para fazer networking, conversamos com o head de digital, fizemos a primeira proposta de squad e executamos. A qualidade do projeto foi muito alta. A própria equipe de TI nos elogiou muito”, relata.

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Segundo o empreendedor, a Bosch já era familiarizada com modelo de software house, mas viu vantagem na contratação da Vibbra.

“Notaram na Bosch que temos algo de diferente e partimos para um segundo projeto. Vimos um segundo squad mais focado no core business, da Alemanha. Aí viramos uma chave, conseguimos entregar para um grande porte, de qualidade. Entregamos as expectativas e esse primeiro contrato virou um maior. Nós os atendemos há bastante tempo”, conta.

Para onde a startup quer crescer

Com o ritmo de crescimento atual em solo brasileiro, a Vibbra ‘seguirá focando nessa vertical’, de acordo com a gestão.

“Vamos manter a vertical de software. Hoje você tem somente 4 profissionais para cada 7 vagas. Além disso, essa geração atual quer mais flexibilidade, e o modelo remoto é bom”, conta o CEO.

A startup também projeta crescer no segmento de educação, dada a situação do mercado. Mas o foco deve ser diferente da maioria do mercado.

“É muita empresa de educação técnica hoje, mas falta linha de educação e de eficiência de entrega, algo para educar profissionais de software a serem bons no trabalho remoto. Queremos trabalhar também o lado comportamental: teremos o Vibbra Academy”, afirma o CEO da Vibbra.

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Eduardo Vargas

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