VGIA11: Fiagro lucra mais de R$ 12,8 milhões e paga dividendos de CDI+5,7%

O fundo de investimento imobiliário VGIA11 reportou resultado financeiro de R$ 12,842 milhões em novembro, abaixo dos R$ 17,35 milhões verificados no mês anterior. A receita total do período alcançou R$ 13,9 milhões, enquanto as despesas recorrentes somaram cerca de R$ 971,2 mil. Com base nesses números, a gestão anunciou o pagamento de rendimentos do VGIA11 de R$ 0,14 por cota, mantendo o compromisso de distribuição mensal ao investidor.

A rentabilidade líquida equivalente foi de CDI + 5,7% ao ano sobre a cota patrimonial do período anterior. Considerando o preço médio das negociações no mercado secundário, a rentabilidade ficou em CDI + 5,5% ao ano. No mês, o volume financeiro médio diário na B3 atingiu R$ 1,9 milhão, com a base de cotistas encerrando novembro em 169.304 investidores.

Posição de caixa elevada marcou o fechamento do período, refletindo principalmente amortizações expressivas de investimentos do portfólio. A administração afirmou que os recursos contam com alocação definida para dezembro, com foco em execução rápida para reduzir a inatividade de capital e preservar o carrego de carteira.

Ao fim do mês, 84% do patrimônio líquido estava investido, distribuído em 30 ativos e totalizando R$ 723,1 milhões aplicados, enquanto o saldo remanescente permanecia em liquidez imediata. Esse arranjo reforça o controle de risco e a capacidade de resposta a oportunidades de mercado, alinhado à estratégia do Fiagro VGIA11.

Movimentações recentes ampliaram a diversificação: houve a compra de R$ 11 milhões em CPR-F Sergio Barzotto, remunerada a CDI + 4,35% ao ano. A gestão também detalhou informações complementares referentes a outubro de 2025, trazendo maior transparência sobre fluxos e eventos de crédito.

A reserva de rendimentos acumulados foi estimada em R$ 8,9 milhões (cerca de R$ 0,10 por cota). Além disso, há potencial adicional de distribuição próximo de R$ 19 milhões (cerca de R$ 0,22 por cota), decorrente da diferença entre marcação a mercado e marcação na curva dos CRA Languiru após reestruturação e melhora de rating.

A carteira segue adimplente, sem identificação de riscos adicionais setoriais para a próxima safra. O direcionamento estratégico permanece voltado à originação de novos créditos e ao avanço da diversificação do VGIA11, buscando capturar spreads atrativos com rigor na gestão de risco e consistência na política de distribuição de proventos.

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Redação Suno Notícias

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