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Veja as 10 ações mais ‘shorteadas’ da bolsa de valores

Fundo é zerado após tombo de 90%. Foto: Pixabay

Fundo é zerado após tombo de 90%. Foto: Pixabay

A XP divulgou uma lista de ações da bolsa de valores brasileira que possuem maiores volumes de shorts – investimentos feitos visando lucrar com a queda da ação, ou venda a descoberto. O levantamento considera o acumulado da última semana.

No documento, a empresa mostra que a CVC (CVCB3), que nem estava na lista, passou a ser uma das ações mais vendidas a descoberto.

O topo do ranking segue com a MRV (MRVE3), do ramo de construção civil. Segundo os dados da XP, o short interest (SI) dos papéis está em quase 20%.

As empresas seguem um contexto de aumento de interesse de venda a descoberto de ações de um modo geral, segundo os analistas da XP.

“Nove dos catorze setores monitorados tiveram aumento no short interest desde a última atualização. Consequentemente, o SI médio do Ibovespa também subiu 0,5 ponto percentual, para 4,0%”, afirmam.

Contudo, há uma predileção pelo setor da empresa que lidera o ranking, ao passo que ações do setor financeiro são as menos ‘shorteadas’ e mostram uma queda do percentual de SI.

“Construção civil e educação ainda são os dois setores mais procurados pelos investidores para montar posições vendidas, enquanto bancos e instituições financeiras tiveram o seu SI caindo um ponto percentual”, diz a XP.

Veja a lista de ações mais vendidas a descoberto

Com o short interest aumentando de forma generalizada, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, mostra um aumento desse indicador, da mesma forma.

Segundo os dados da XP, o índice teve um SI de 4%, aumento de 0,5 ponto percentual (p.p.) desde a última leitura.

Ainda fora do ranking, empresas como Cogna (COGN3) e brMalls (BRML3) tiveram aumento no indicador, integrando os setores com maior percentual de vendas descoberto. Os papéis tiveram aumento de 0,8 p.p. a 10,8% e 2,8 p.p. para 6,6%, respectivamente.

A XP também aponta que outro segmento que ficou em evidência foi o de mineração e siderurgia – justamente em meio a um aperto das margens no setor por conta da queda da cotação do minério e da desaceleração econômica na China.

A Vale (VALE3), por exemplo, mostra um SI de 3,9%, que fica ainda longe do ranking, mas é 1,9 p.p. maior do que a leitura da semana anterior.

As ações do segmento de varejo e as small caps, por sua vez, tiveram o indicador estável de, respectivamente, 5,5% e 5,8%.

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