Vale (VALE3) chega à sua capacidade máxima no complexo de energia solar Sol do Cerrado

O complexo da Vale (VALE3), Sol do Cerrado, um dos maiores parques solares da América Latina, alcançou a capacidade máxima de operação nesta terça-feira (18). A sinalização é de um importante passo para a companhia na busca por redução de emissões de carbono.

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A empresa recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para a operação comercial da última usina fotovoltaica do empreendimento, totalizando 17 usinas no complexo.

Energia renovável impulsiona metas climáticas da Vale (VALE3)

Com uma potência instalada de 766 Megawatts-pico, equivalente ao consumo de uma cidade de 800 mil habitantes, o Sol do Cerrado fornecerá 16% de toda a energia consumida pela Vale em suas operações no Brasil.

O marco é parte integrante da estratégia da empresa para zerar as emissões de carbono até 2050.

A energia solar gerada pelo parque contribuirá para reduzir as emissões da Vale em 134 mil tCO2e/ano, o equivalente à emissão de aproximadamente 100 mil carros compactos (considerando que o veículo roda 12 mil km/ano, com emissões de CO2 de 115g/km, segundo o Inmetro).

Rastreamento solar e geração de empregos

O complexo solar abrange uma área equivalente a cerca de 1,3 mil campos de futebol e conta com 1,4 milhão de placas solares com rastreamento automático da movimentação solar diária para maximizar a geração de energia. Para a condução da energia, são utilizados 10,2 milhões de metros de cabos.

Além de promover a sustentabilidade, o Sol do Cerrado também teve um impacto positivo no mercado de trabalho. Durante as obras de implantação do parque solar, entre 2021 e 2023, foram gerados cerca de 3 mil empregos no pico das atividades, com quase metade da mão de obra local e 16% de mulheres. A Vale capacitou e empregou moradores da região como pedreiros, mecânicos e profissionais em instalação elétrica industrial.

Contribuição da Vale (VALE3) para a mineração sustentável

Ludmila Nascimento, diretora de Energia e Descarbonização da Vale, ressalta o sucesso do projeto, afirmando que as 17 usinas foram ligadas com êxito e que a produção atingirá o pico no próximo verão. “O Sol do Cerrado é um complexo que reúne desenvolvimento local e energia renovável, contribuindo para o nosso objetivo de sermos líderes em mineração sustentável,” destaca Ludmila.

A Vale planeja atingir 100% do consumo de energia renovável no Brasil até 2025 e, globalmente, até 2030. O empreendimento do Sol do Cerrado também inclui uma linha de transmissão de 15 quilômetros de extensão, interligando as subestações Coletora Sol do Cerrado e Jaíba, responsáveis por escoar a energia para o Sistema Interligado Nacional.

Com o projeto Sol do Cerrado em plena capacidade, a Vale (VALE3) dá um importante passo em direção à sustentabilidade e à redução de emissões de carbono, ao mesmo tempo em que contribui para o desenvolvimento regional e promove a diversificação da matriz energética.

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Camila Paim

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