Log-In (LOGN3) dispara em maio e brilha entre as altas de small caps

O índice de small caps (SMLL) teve queda de 1,82%, chegando aos 2.270 pontos. Com isso, o índice registrou sua segunda baixa mensal consecutiva. No mês de abril, o SMLL já tinha obtido uma baixa de 8,36%, a 2.312 pontos.

Até meados do mês de maio, o índice de small caps esteve em tendência de baixa. Abriu o pregão em 2 de maio aos 2.312 pontos, mas atingiu a mínima de 2.100 pontos no dia 12. A partir de então, começou a ter uma recuperação, atingindo a máxima de 2.333 pontos no penúltimo dia do mês.

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O SMLL teve um desempenho contrário ao Ibovespa, que subiu 3,22%, registrando 111.350 pontos.

A alta mensal do índice SMLL foi impulsionada pela forte alta das ações da Traders Club (TRAD3), que se valorizou 33,40%, cotada a R$ 6,67.

Outras ações de small caps que se destacaram foram Dexxos Par (DEXP3), subindo 32,09%, e Getnet (GETT11), com uma valorização de mais de 32,06%.

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Assim, as ações da DEXP3 chegaram ao valor de R$ 9,33 ao final de maio, enquanto GETT11 terminou o período cotada em R$ 4,47.

Fechando a lista, a ação da Log-In (LOGN3) teve um crescimento mensal de 32,05%, a R$ 34,04, enquanto a Ferbasa (FESA4) teve uma variação positiva de 23,98%.

Das 137 empresas presentes na carteira teórica do índice SMLL, apenas 39 subiram no último pregão de maio.

Veja um resumo das 5 small caps que mais subiram no mês de maio:

  • Traders Club (TRAD3): +33,40%
  • Dexxos Par (DEXP3): +32,09%
  • Getnet (GETT11): +32,06%.
  • Log-In (LOGN3): +32,05%
  • Ferbasa (FESA4): +23,98%

Como funciona o índice de small caps (SMLL)?

O índice de small caps (SMLL), conforme explica a própria B3 em seu site, é uma carteira teórica de ativos, que segue critérios e uma metodologia própria estabelecida pela Bolsa de Valores Brasileira.

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O objetivo do SMLL é medir a performance média de preço das ações de empresas com menor valor de mercado. Como índice, sua categoria é de retorno total.

Os ativos elegíveis para compor o índice SMLL precisam estar inseridos na B3, mas não fazerem parte da lista das companhias que correspondem a 85% da capitalização total das empresas da bolsa. Porém, a empresa precisa estar entre as 99% mais negociados.

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As empresas negociadas a menos de R$ 1,00 são chamadas de “penny stocks”. Estas não estão elegíveis para fazer parte do índice SMLL.

Nesse caso, por ser tratar de apenas uma carteira teórica representativa, esse índice da B3 não é um ativo negociável. Para isso, existe um ETF de small caps conhecido como iShares BM&FBovespa Small Cap Fundo de Índice (SMALL11).

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João Vitor Jacintho

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