The Body Shop contrata administradores de insolvência para sua reestruturação

A The Body Shop, varejista britânica de beleza e cosméticos nomeou administradores de insolvência após anos de dificuldades financeiras. A companhia comunicou a decisão oficialmente nesta terça-feira (13).

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A The Body Shop, que cresceu de uma única loja em 1976 para chegar a centenas de lojas dentro e fora do Reino Unido, é conhecida como uma das primeiras defensoras de práticas comerciais éticas.

O grupo FRP, administradores contratados pela The Body Shop, disseram que “agora considerarão todas as opções para encontrar uma maneira do negócio avançar”.

Há algumas semanas, a Aurelius, uma empresa europeia de private equity especializada na compra e reestruturação de empresas em dificuldades, assumiu o controle do negócio.

A cadeia continuará a operar, mas a notícia de que entrou em administração de insolvência poderá colocar em risco centenas de empregos da companhia.

Natura conclui venda da The Body Shop para grupo de investimentos alemão

Em meados de dezembro, a Natura (NTCO3) informou que a venda da marca de produtos de beleza The Body Shop ao grupo internacional de investimentos Aurelius foi concluída.

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Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destacou que a transação contribuirá para otimizar suas operações e simplificar seus negócios.

Além disso, a venda da The Body Shop posiciona a companhia para focar em prioridades estratégicas, especialmente a integração da Natura e Avon na América Latina, o modelo de venda direta e a otimização adicional da presença internacional da Avon.

Quando foi anunciado, em novembro, o negócio foi avaliado em £ 207 milhões (R$ 1,25 bilhão), valor que será pago em até cinco anos. A Aurelius, com sede na Alemanha, é dona da rede de farmácias Lloyds, no Reino Unido.

A rede The Body Shop foi comprada pela Natura em 2017, em um acordo de € 1 bilhão (algo como R$ 3,6 bilhões na época). A empresa já era dona, na época, da rede australiana Aesop, comprada em 2012 por cerca de US$ 70 milhões (R$ 341 milhões).

Os planos eram montar uma grande operação internacional. A experiência, porém, não foi positiva. Neste ano, a Natura se desfez da Aesop, vendida para a L’Óreal por US$ 2,5 bilhões (R$ 12 bilhões) e da rede The Body Shop.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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