Tesla (TSLA34): Senado dos EUA pede investigação sobre equipamento de piloto automático

O Senado dos Estados Unidos quer abrir investigação da Tesla (TSLA34) por meio da Comissão Federal de Comércio (FTC, pela sigla em inglês) em razão de “possíveis práticas enganosas de marketing” sobre o piloto automático.

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O sistema avançado de assistência ao motorista da Tesla, o piloto automático conhecido como Autopilot, é centro do debate sobre a segurança no trânsito em meio ao avanço da tecnologia.

Em carta à presidente da FTC, Lina Khan, dois senadores norte-americanos disseram ter sérias preocupações sobre anúncios referentes ao Autopilot, que não permite que os veículos operem de forma autônoma.

Na segunda-feira (16), reguladores de segurança automotiva dos EUA revelaram estar investigando o Autopilot, após acidentes ocorridos desde o início de 2018 envolvendo veículos da Tesla equipados com o recurso.

O processo, tornado público na ocasião, é o mais recente sinal de que as autoridades dos EUA estão começando a examinar mais de perto as tecnologias de assistência ao motorista, depois de dar rédea solta às empresas.

Hoje, as ações da Tesla recuaram mais de 4% em Nova York.

A agência responsável pela investigação disse que identificou 11 acidentes desde o início de 2018 nos quais um veículo da Tesla que usava o Autopilot atingiu um ou mais veículos envolvidos em uma situação de resposta de emergência.

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Quatro dos acidentes aconteceram este ano e a maioria ocorreu após o anoitecer, disse a agência. O sistema de piloto automático, utilizado em cerca de 765 mil veículos de 2014 a 2021, está sendo avaliado. Essas investigações podem, mas nem sempre, levar a recalls.

Tesla cita que as motorista deve seguir atento

O piloto automático foi projetado para ajudar os motoristas em tarefas como dirigir e manter uma distância segura de outros veículos na estrada.

A Tesla instrui os motoristas que usam o sistema para prestarem atenção no trajeto e manterem as mãos no volante. No entanto, o sistema foi investigado sobre como alguns motoristas usam a tecnologia de forma inadequada, substituindo as funções de segurança para operar o veículo sem as mãos no volante, por exemplo.

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Alguns críticos também dizem que o termo piloto automático pode dar aos motoristas uma noção exagerada das capacidades do sistema.

A Tesla fez recentemente um recall de mais de 285 mil veículos na China para resolver um problema de segurança relacionado ao controle de cruzeiro. Nos EUA, a Tesla concordou no início deste ano em recolher cerca de 135 mil veículos dos Modelos S e X por causa de falhas na tela de toque.

A Tesla disse na época que discordava que o problema constituía um defeito nos veículos, mas que estava seguindo em frente com um recall no interesse da experiência do cliente.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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