Terceira prévia do Ibovespa mantém Petz (PETZ3) e Rede D’Or (RDOR3)
A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3 (B3SA3), apresentou na manhã desta quinta-feira (2) a terceira prévia do Ibovespa para o período de setembro a dezembro.
A nova carteira teórica do Ibovespa mantém as mudanças apresentadas nas duas primeiras prévias, divulgadas em agosto. Entram no índice Petz (PETZ3), Rede D’Or (RDOR3), Dexco (DTEX3), Banco Pan (BPAN4), Méliuz (CASH3) e Alpargatas (ALPA4).
Também entrará no índice as ações preferenciais do Banco Inter (BIDI4). A instituição já contava com suas units na carteira teórica e, agora, terá uma participação somada equivalente a aproximadamente 0,81% no Ibovespa.
Essa foi a terceira e última prévia da próxima carteira teórica do Ibovespa. A última relação sempre é apresentada no penúltimo pregão antes do início da vigência, que acontecerá na próxima segunda-feira (6). Ela valerá até o dia 30 de dezembro.
Periodicidade e critérios para o Ibovespa
A cada quatro meses, em janeiro, maio e setembro de cada ano, a B3 faz uma reavaliação das ações que compõem a carteira do Ibovespa para verificar se os ativos atendem aos seus critérios.
Entre as exigências estão:
- Ativos negociados com regularidade;
- Volume financeiro relevante (participação de pelo menos 0,1% do volume negociado durante o período de vigência das três carteiras anteriores);
- Não estar em recuperação judicial, como a Oi (OIBR3);
- Não ser penny stock (aquelas ações negociadas na casa dos centavos).
Vale ressaltar, também, que a carteira teórica do índice não contempla Brazilian Depositary Receipts (BDRs) de empresas estrangeiros ou brasileiras.
Ações que são incluídas no Ibovespa costumam ser alvo de compra por parte dos fundos, sobretudo os passivos que acompanham o índice, o que aumenta a negociação delas perto da data do anúncio do rebalanceamento.
Com as mudanças, o Ibovespa deve passar a ter 87 empresas distintas, ante 81 da carteira teórica válida entre maio e setembro.
O Ibovespa abriu em queda de 1% na manhã desta quinta-feira, na casa dos 118 mil pontos. O maior índice acionário da Bolsa brasileira opera no zero a zero no acumulado de 2021.
