Temporada de balanços: confira a agenda de resultados trimestrais da semana
No segundo trimestre do ano, Ibovespa demonstrou o otimismo do mercado com o avanço da vacinação no país e com a melhora econômica apresentada pelo PIB dos primeiros três meses de 2021. Com isso, a expectativa dos investidores com os resultados trimestrais das companhias listadas na Bolsa é positiva.
Entre os meses de maio a junho o Ibovespa apresentou alta de 8%. Além disso, a partir de maio, aos 126 mil pontos, o índice iniciou uma sequência de recorde e rompeu os 130 mil pontos. Com as divulgações iniciadas nesta semana, os resultados do segundo trimestre devem apresentar aos acionistas a retomada econômica.
As empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) têm até o fim de agosto para divulgarem seus números resultantes do período entre abril e junho. Confira quais empresas apresentarão seus resultados nesta semana:
- Neoenergia (NEOE3) – 20/7
- Indústrias Romi (ROMI3) – 20/7
- Elektro (EKTR3/ EKTR4) – 20/7
Por enquanto os investidores acompanham a temporada de balanços do segundo trimestre nos Estados Unidos.
Resultados dos bancos nos EUA sinalizam otimismo
O Bank of America (BOAC34) registrou um lucro líquido de US$ 9,2 bilhões no período, o que representa um salto de 163% em relação ao ganho de US$ 3,5 bilhões reportado no segundo trimestre do ano passado.
O resultado equivale a um lucro por ação ajustado de US$ 1,03, acima tanto do consenso de analistas consultados pela FactSet, de US$ 0,77, quanto do valor apurado no mesmo intervalo do ano passado (US$ 0,37).
O JP Morgan registrou um salto de 155% no lucro líquido, que passou de US$ 4,7 bilhões para US$ 11,9 bilhões em 12 meses. A receita líquida caiu 7,2% na mesma base comparativa, para US$ 31,4 bilhões, mas ainda acima das projeções dos investidores.
O Goldman não foi diferente e viu seu lucro disparar. No segundo trimestre do ano passado, os ganhos do banco de investimento foram de US$ 373 milhões. Neste ano, o resultado foi de US$ 5,49 bilhões, uma melhora de 1.371,84%.
A capacidade de resiliência das companhias brasileiras dará o tom dos resultados corporativos ao longo deste ano.
