Grana na conta

Telefônica Brasil (VIVT3) pagará JCP milionário; veja valores

A Telefônica Brasil (VIVT3) vai pagar R$ 290 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, segundo comunicado divulgado no fim desta quarta-feira (16).

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O valor dos proventos por ação da Telefônica será de R$ 0,17, que serão pagos aos acionistas até o dia 30 de abril de 2024.

Apenas os investidores com ações VIVT3 no dia 31 de março de 2023 terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 1º de abril, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2021.

O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,144 por ação.

JCP da Telefônica Brasil

  • Valor total: R$ 290 milhões
  • Valor por ação: R$ 0,17
  • Data de corte: 31 de março
  • Data do pagamento: Até 30 de abril de 2024
  • Rendimento (dividend yield):

No acumulado dos últimos cinco dias, ações da Telefônica sobem 3,5%, cotada a R$ 40,08. No ano, o papel acumula alta de 10,1%.

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XP segue com recomendação neutra para VIVT3

Atualmente os analistas da XP mantém recomendação neutra para as ações da Telefônica, com preço-alvo de R$ 49 por ação.

“Apesar da execução sólida no FTTH (Fiber to the Home) ajudando a compensar o peso dos serviços legados em declínio (banda larga ADSL, voz fixa e DTH), mantemos com Neutro devido à baixa visibilidade no ritmo de crescimento da receita. No entanto, reconhecemos a sólida execução em seu core business (Móvel e FTTH) que pode levar a uma reprecificação, principalmente após a consolidação de mercado com a aquisição de parte da Oi Móvel”, observam os especialistas da casa.

Segundo a XP, a empresa tem conseguido defender sua liderança na telefonia móvel, tendo um grande domínio no mercado pós-pago (37% de market share).

Como riscos positivos para a tese, vale ressaltar:

  • A nova fase da indústria deve ser marcada por maior disciplina de capital e outras sinergias decorrentes da consolidação do mercado
  • Novos fluxos de receita além da conectividade aproveitando sua base de clientes
  • Oportunidades no 5G

“Vemos a Vivo bem posicionada sob as lentes ESG, com iniciativas sólidas para tratar as questões ambientais, sociais e de governança, juntamente com metas ambiciosas à frente e uma divulgação de dados de primeira linha. No pilar E, embora menos material, destacamos que a Vivo apresenta fortes práticas de gestão para enfrentar seu impacto ambiental, enquanto na frente S vemos a empresa comprometida em aumentar o acesso às comunicações e melhorar a qualidade do serviço, apesar dos desafios”, observa a XP.

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Eduardo Vargas

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