Suno Asset adquire usina de energia solar para integrar SNEL11 por R$ 16,2 milhões

A Suno Asset, gestora de ativos do Grupo Suno, comprou a usina da Itabira Energia Solar, em Minas Gerais. Negociada a R$ 16,2 milhões, a propriedade fará parte do fundo imobiliário Suno Energias Limpas (SNEL11).

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Segundo comunicado da Suno, a usina da Itabira deverá contribuir com R$ 0,18 por cota ao mês para a receita do fundo.

Atualmente, o Fundo de Energias Limpas da Suno, o SNEL11, conta com oito usinas solares na carteira, sendo duas em Minas Gerais, quatro em Pernambuco e mais uma no Ceará. As usinas estão em estágios diferentes, mas todas em fase final de obras e conexão, com exceção da Itabira, que já está em operação e gerando receita.

O SNEL11 foi fundamentado e criado no final de 2022, só tendo entrado em negociações na bolsa de valores (B3) neste último mês de dezembro. A sua primeira distribuição de rendimentos mensais aconteceu em novembro deste ano, com R$ 1,50 por cota aos investidores. Em dezembro, o valor subiu para R$ 1,55 por cota.

“O SNEL11 é um fundo que capta dinheiro no mercado para desenvolver projetos de energia. A gente entra totalmente no equity e busca projetos na fase greenfield, ainda em estagio embrionário”, explica Amanda Coura, Diretora de Gestão da Suno Asset. “Essa é uma estratégia do fundo, para acompanhar o crescimento dos empreendimentos.”

O Fundo de Energias Limpas da Suno Asset atualmente conta com 3,3 mil cotistas e um patrimônio de R$ 50 milhões que foi alocado nas primeiras sete usinas adquiridas. O fundo planeja uma segunda emissão de cotas planejada em R$ 116 milhões com previsão de conclusão ainda em janeiro.

“Devemos continuar buscando estratégias que trazem um rápido valor pro investidor”, afirma a diretora de gestão da Suno Asset, Amanda Coura.

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Nova usina solar no fundo de energias limpas da Suno Asset

Com a compra da usina de Itabira já pronta, os investidores do fundo já deverão ver uma diferença na distribuição de rendimentos mensais.

“Adquirimos uma receita adicional para o fundo em que o investidor não teve que colocar dinheiro e já vai ter um aumento para o cotista”, ressalta Coura. Por outro lado, a gestora explica que a aquisição de uma usina já em operação, diferentemente das demais que fazem parte do portfólio, vem com um custo adicional.

Segundo a gestora, a compra da propriedade foi feita a um montante coerente para o SNEL11, de R$ 16,2 milhões. “Fizemos uma dívida a mercado no valor de aquisição, com juros de IPCA +11% a.a. Mesmo pagando esses juros, com a receita que a usina gera ela permite essa receita adicional de R$ 0,18 por cota,” afirma a diretora.

A nova aquisição da Suno Asset para o fundo de investimento imobiliário (FII) será paga em três parcelas, conforme detalhado no Fato Relevante divulgado pela XP Investimentos no papel de Administradora:

  • Primeira parcela sinalizadora, de R$ 2.431.110,00, paga no início de dezembro;
  • Segunda parcela, Securitizada, R$ 12.155.550,00, efetuada em 27 de dezembro;
  • Última parcela, de R$ 1.620.740,00, a ser paga ainda este ano.

Para o pagamento da segunda parcela foi emitido um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs) lastreado nos créditos imobiliários decorrentes do contrato de locação do Imóvel. O volume integralizado foi de R$ 15.422.000,00, com prazo de vencimento de 180 meses, remuneração de IPCA + 11,00% a.a., pagamento de juros mensal, amortização “Price” paga mensalmente, mas com carência de principal de 24 meses.

A usina Itabira Energia Solar tem capacidade instalada de 3,058 MWp e é capaz de gerar até 402,00 MWh/mês. Atualmente, o empreendimento tem um contrato de locação já firmado. O prazo do contrato é de 10 anos e assegura o direito de recebimento integral da performance obtida pelo local neste período.

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Camila Paim

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