S&P 500 futuro desacelera com payroll aquém das expectativas nos EUA

O S&P 500, que operava em sólida alta no mercado futuro e caminhava para mais uma máxima histórica, desacelerou após a divulgação da criação de empregos nos Estados Unidos em agosto.

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Por volta das 9h55, o S&P 500 subia 0,06% para, 4.539,50 pontos. A Nasdaq, por sua vez, avançava 0,07%, para 15.615,10 pontos. Em agosto, foram criadas 235 mil vagas de trabalho formais nos Estados Unidos, com a taxa de desemprego recuando para 5,2%.

No mês, os empregadores enxugaram drasticamente as contratações, em meio aos temores pelo avanço da variante Delta, o que poderia causar novas restrições à mobilidade.

O resultado, divulgado pelo Departamento do Trabalho nesta manhã, ficou bem abaixo do esperado pelos economistas, com um consenso de criação de 750 mil vagas no período. Em julho, haviam sido criadas 1,1 milhão de vagas, e em junho, 962 mil.

Os setores mais impactados por essa desaceleração foram lazer e hospitalidade, serviços exclusivamente voltados ao contato pessoal. Os segmentos ficaram estáveis após criarem, em média, 350 mil empregos por mês no últimos seis meses.

Os números podem influenciar o cronograma do Federal Reserve (Fed) para a redução das políticas de estímulo que apoiaram os mercados desde o ano passado.

Um recente aumento nas infecções pelo novo coronavírus fez com que os mercados esperassem que a recuperação econômica norte-americana pudesse ser interrompida, fazendo com que o BC estadunidense cortasse a política monetária acomodatícia.

“Os mercados operam sem direção definida, com bastante volatilidade. A razão para isso são os dados econômicos, sobretudo na China e Europa, que vieram piores do que o esperado”, afirma Roberto Padovani, economista do BV. “Isso aponta para uma acomodação na recuperação global.”

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S&P 500 e as Bolsas mundiais

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 10h04:

Os mercados internacionais iniciam setembro com o mesmo otimismo das últimas semanas, a despeito das preocupações que rondam o âmbito econômico. O S&P 500 e as Bolsas ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias norte-americanas e a retirada de estímulos mundo afora.

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Jader Lazarini

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