S&P 500 volta a subir antes de dados de desemprego nos EUA

O S&P 500 tem leve alta no mercado futuro na manhã desta quinta-feira (6). Os índices norte-americanos, que estão próximos da máxima — se não acima dela, como o Dow Jones — reagem à recuperação econômica dos Estados Unidos, enquanto o mercado fica no aguardo de dados de desemprego no país.

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Por volta das 8h45, o S&P 500 avançava 0,05%, a 4.162,12 pontos. A Nasdaq, por sua vez, subia 0,13%, para 13.508,75 pontos. Dow Jones Industrial Average fechou o útimo pregão com sua 22ª máxima histórica, representando o bom momento das blue chips da “velha economia”.

A forte recuperação econômica, registrada com o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre e e vendas do varejo em março, devem continuar sendo a justificativa para a tendência altista do mercado nas próximas semanas.

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Nesta quinta-feira, as atenções serão voltadas para os dados de desemprego, que serão divulgados às 9h30 (horário de Brasília), que devem mostrar que os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 527 mil na semana encerrada no dia 1º de maio.

Esse patamar esperado pelo mercado traria a média de quatro semanas para o ponto mais baixo desde a chegada da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

A temporada de balanço continua a fazer preço nos índices. Das 381 empresas do S&P 500 que já divulgaram seus resultados do período entre janeiro e março deste ano, 84% superaram as expectativas dos analistas ouvidos pela FacSet.

Entretanto, embora os números corporativos apresentados tenham surpreendido positivamente os investidores, alguns dos agentes do mercado entendem que o movimento de alta das ações, praticamente ininterrupto desde abril do ano passado, pode estar um pouco fatigado. Por mais que o S&P esteja apenas 1% abaixo de sua máxima histórica, o índice está estabilizado há praticamente um mês.

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Nesta quinta, o Banco da Inglaterra fixou a taxa básica de juros em 0,10%, em linha com o consenso de mercado. A autoridade britânica permanece com uma política monetária acomodatícia para fomentar a economia da região, que tem se recuperado em menor velocidade em comparação aos Estados Unidos.

No mercado de commodities, o minério de ferro negociado na Bolsa de Dalian, na China, opera em alta de 3,48%, a US$ 197,20 a tonelada. O forte consumo de aço com a recuperação global após a crise causada pelo coronavírus pode elevar a cotação da matéria-prima para um nível recorde, beneficiando as siderúrgicas.

S&P 500 e as Bolsas mundiais

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h04:

  • S&P 500 futuro: +0,09%
  • Nasdaq futuro: +0,14%
  • DAX 30 (Alemanha): -0,03%
  • FTSE 100 (Inglaterra): +0,11%
  • Euro Stoxx 50: -0,23%
  • SSE Composite (Xangai): -0,16% (fechada)
  • Nikkei 225 (Japão): +1,80% (fechada)

As bolsas mundiais abriram este mês de forma positiva, dando continuidade aos ganhos do trimestre. O S&P 500 e os mercados internacionais também observam o desdobramento dos novos pacotes de estímulos do presidente Joe Biden e o impacto da pandemia no mundo.

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Jader Lazarini

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