S&P 500 tem leve queda pressionado por empresas de tecnologia
O S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos, fechou o pregão desta quarta-feira (17) em estabilidade, com viés de queda.
O S&P 500 hoje refletiu os dados de vendas no varejo no país. Segundo dados com ajustes sazonais divulgados Departamento do Comércio dos Estados Unidos, as vendas no varejo saltaram 5,3% em janeiro ante dezembro, para US$ 568,2 bilhões. O índice de preços ao produtor (PPI) também avançou, ficando em 1,3% na mesma base.
Os dois resultados vieram bem acima da expectativa dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal. Para as vendas no varejo dos Estados Unidos, era previsto um avanço de 1,2% na comparação com o mês anterior. Para o índice de preços ao produtor, esperava-se uma alta de 0,4%.
As notícias pegaram bem para o índice Dow Jones Industrial (DJIA) que bateu um novo recorde nesta quarta-feira após subir 0,29%, a 31,613.02 pontos. O Nasdaq Composite fechou mais baixo hoje, pressionado pelas ações de tecnologia que compõe em grande medida a carteira.
Além disso, os contratos do petróleo americano West Texas intermediate (WTI) voltaram a um patamar acima de US$ 60 por barril pela primeira vez desde janeiro de 2020 ontem. O produção nos Estados Unidos caiu por conta das baixíssimas temperaturas no Texas, reportou a agência Bloomberg.
Verizon e Chevron, do S&P 500, sobem após compra de Buffett
Enquanto isso, as componentes do S&P 500, a Chevron (CHVX34) e Verizon (VERZ34) fecharam em alta hoje, de 3,00% e 5,24%, após o megainvestidor Warren Buffett adicionar a operadora móvel e a petrolífera em sua carteira.
A Berkshire Hathaway, grupo de Buffett, comprou US$ 8,6 bilhões em ações da Verizon e US$ 4,1 bilhões em ações da Chevron. A operação movimentou 147 milhões de ações da Verizon e 48,5 milhões de ações da Chevron.
Apesar do movimento, os papéis não conseguiram fazer frente a empresas de tecnologia, que colocaram no S&P 500 e deixaram-no em território negativo nesta quarta-feira.
