SNID11 fecha na máxima, a dois dias de definir quem recebe dividendos 

O SNID11, fundo de investimentos em infraestrutura (FI-Infra) da Suno Asset, fechou em sua máxima histórica ajustada no pregão desta quarta-feira (13), a R$ 10,27. É também o maior valor nominal do mês de agosto.

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Esse conceito se refere ao valor de mercado da cota, ajustado pelos dividendos pagos desde sua listagem na bolsa. Assim, o fechamento de hoje supera o valor de R$ 10,34, do último 15 de julho, porque inclui os R$ 0,12 por cota pagos em rendimentos no dia 25 do mês passado.

A alta de 0,79% em relação ao fechamento da véspera vem a dois dias da Data Com, que define ao fim do pregão da próxima sexta-feira (15) quem recebe os dividendos do SNID11 referentes aos resultados de julho. O pagamento de R$ 0,12 por cota será realizado no dia 25 de agosto.

É o terceiro mês consecutivo com o pagamento nesse patamar, dentro de um guidance que projeta a distribuição entre R$ 0,10 e R$ 0,13 por cota, ao mês, até o fim deste ano. O dividend yield da distribuição é de 1,19%, considerando o preço de fechamento da cota em 31 de julho, em R$ 10,10. Desde esse dia, a valorização do preço da cota é de 1,68%.

Em julho, a rentabilidade da distribuição foi equivalente a 108,0% do CDI do período ou 139,3% do CDI, considerando o gross-up, ou seja, a isenção de impostos. A gestão destaca que esse cenário deve se manter enquanto a Selic estiver num patamar elevado como o atual, de 15% ao ano.

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SNID11: conheça mais sobre o FI-Infra

O SNID11 tem patrimônio líquido de R$ 73,3 milhões, ou R$ 10,22 por cota, alocado majoritariamente em debêntures incentivadas, que são títulos de dívida emitidos por empresas para o financiamento de obras de infraestrutura, como construção e manutenção de estradas, redes de transmissão de energia e telefonia ou sistemas de saneamento básico. 

A carteira do SNID11 tem uma rentabilidade média de CDI + 2,16% ao ano, com prazo médio de vencimento de 5 anos para os títulos adquiridos. Parte do portfólio está alocada em debêntures comuns, mas a isenção é estendida aos investidores.

Em junho, o SNID11 realizou investimento de R$ 1 milhão para a aquisição em debêntures da Rialma (RALM21), um novo emissor adicionado à carteira, e da Alloha (SUMI19), empresa que fazia parte do portfólio. “São aquisições que representam diversificação e estabilidade”, explicou o analista Rodrigo Wainberg, da Suno Asset.

Ele explica que a gestora traçou uma estratégia cautelosa e bem embasada para novas alocações, de forma a não depreciar o valor patrimonial do SNID11. “Hoje só alocamos realmente o que precisamos enquadrar. A perspectiva de longo prazo é continuar crescendo”, completou o especialista.

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Fernando Cesarotti

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