SNAG11 faz aniversário pagando 15% ao ano e com mais de 45 mil cotistas

Fiagro da Suno Asset surfou crescimento de mercado que multiplicou por dez e paga maiores rendimentos da casa

O Fiagro da Suno, o SNAG11, completa um ano de listagem na bolsa de valores nesta terça-feira (8), com um dividend yield (DY) de 15,2%, entre os maiores da indústria, com mais de 46 mil cotistas e – um dos fundos mais líquidos da sua classe de ativo.

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Durante um ano de SNAG11 os investidores puderam receber um valor de R$ 13,52 em dividendos, com volume negociado em mercado que ultrapassou os R$ 380 milhões.

O fundo, lançado em parceria com a Boa Safra (SOJA3), é o primeiro do mercado como híbrido, tendo na sua carteira ativos imobiliários vinculados ao agronegócio e também ativos de renda fixa que financiam o setor, que é o mais seguro e o que mais contribui para o crescimento econômico do Brasil.

Além disso, vale destacar, segue com o benefício fiscal concedido à indústria de pagar dividendos isentos de Imposto de Renda aos seus mais de 46 mil cotistas – conforme dados atualizados pela Suno Asset do fim de julho.

O fundo teve a maior liquidez da indústria durante sua listagem – de R$ 10 milhões – e se manteve dentro do ranking de liquidez da indústria, conforme os dados do Boletim Fiagro da B3.

Assim, o Fiagro da Suno segue com destaque em uma indústria que cresceu 521% de janeiro de 2022 até o fim de junho deste ano, saindo de R$ 1,4 bilhão para R$ 8,7 bilhões, conforme os dados mais recentes da bolsa de valores, do fim de junho.

Evolução dos estoques e do número de investidores em Fiagro - Foto: Reprodução/B3
Evolução dos estoques e do número de investidores em Fiagro – Foto: Reprodução/B3

Da mesma forma, o número de investidores saiu de 30,7 mil para 308,5 mil, mais do que multiplicando por dez.

No caso do mês de junho, 5 a cada 100 negociações de Fiagro da bolsa foram do SNAG11.

“A indústria de Fiagros é, sem dúvida, uma das mais promissoras do mercado de capitais brasileiro. Seu sucesso até aqui não é fruto de um hype irresponsável, mas prova de um ambiente que favorece a entrada do agronegócio no ambiente financeiro nacional, com amplos benefícios a ambas as partes e, no fim, aos investidores”, diz a Suno Asset, no relatório gerencial mais recente do fundo.

‘Dividendos de ouro’

Atualmente o fundo possui o maior patamar de dividendos, considerando a proporção entre o valor distribuído e o preço da cota.

O fundo pagou R$ 1,20 por cota – que custava cerca de R$ 100 – de outubro de 2022 até julho deste ano.

Agora, o fundo manteve o mesmo patamar de distribuição de dividendos, porém com um preço absoluto menor, de R$ 0,12.

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Isso porque nos últimos dias o SNAG11 passou por um desdobramento de cotas, de proporção de 10 para 1. Ou seja, agora as cotas são mais baratas e mais facilmente adquiríveis por investidores.

“O que muda – e é o nosso objetivo – é tornar a cota do SNAG11 mais acessível para o investidor”, explica o analista de produtos estruturados da Suno Asset, Guido Andrade.

Carteira atual e emissão de cotas do SNAG11

O Fiagro realizou sua última emissão de cotas em meados de novembro de 2022, com R$ 150,5 milhões de captação, dobrando o tamanho do fundo à época.

Atualmente o patrimônio líquido do SNAG11 é de R$ 302,15 milhões, conforme dados do relatório gerencial mais recente.

Alocação atual da carteira do SNAG11
Alocação atual da carteira do SNAG11

“A performance do fundo segue acima dos principais indicadores de mercado. No acumulado até junho, o SNAG11 superou a rentabilidade do CDI em 0,55%, enquanto segue superando os indexadores IPCA+IMA-B e IPCA+7% por 2,5% e por 1,8%, respectivamente”, diz a Suno Asset.

“Quando observamos a performance do SNAG11 em relação a seus principais pares¹, percebemos um desempenho consideravelmente superior à média dos Fiagros analisados (2,5% maior), embora ainda 0,6% abaixo dos fundos de quartil superior (melhores 75%)”, completa.

Em se tratando da carteira do SNAG11, o fundo mantém uma pulverização relevante, a fim de mitigar riscos para o cotista e colher boas rentabilidades através da diversificação de ativos.

Atualmente, 89% da carteira está atrelada ao CDI, e 51% da carteira está atrelada a um devedor, ao passo que as demais fatias ficam próximas ou abaixo de 10%.

Em termos regionais, 54% da exposição fica no Mato Grosso (MT), ante 24% em Minas Gerais (MG) e 17% em Goiás (GO).

Você pode ver mais detalhes e conferir cada ativo da carteira do fundo no relatório gerencial interativo do SNAG11.

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Eduardo Vargas

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