Simpar (SIMH3) avalia união de Movida (MOVI3) e CS Brasil

A Simpar (SIMH3) informou, na manhã desta quinta-feira (4), que está avaliando integrar as operações de Movida (MOVI3) e CS Brasil Frotas. A holding disse, via fato relevante, que estuda apresentar tal proposta.

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Para a Simpar, a união entre as duas empresas poderá consolidar a Movida no segmento de locação de veículos automotores leves sem condutor (GTF Leves) do grupo, elevando de forma substancial a receita líquida da locadora nesta operação.

Segundo a holding, a Movida também “poderá atuar sem restrições sobre o perfil do cliente, posicionando-a melhor para enfrentar os seus concorrentes no Brasil que já atuam dessa forma”.

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A Movida conta com uma frota de mais de 118 mil veículos, com 190 lojas de aluguel de carros e 67 unidades de venda de seminovos. Atualmente, a empresa é a terceira maior do Brasil no segmento de GTF, logo após Unidas (LCAM3) e Localiza (RENT3). Em 2020, a companhia obteve uma receita líquida de locação de R$ 1,64 bilhão.

A CS Brasil, por sua vez, atua com o foco na operação de GTF Leves, com contratos firmados entre 12 e 60 meses. No fim do ano passado, a companhia englobava 17,3 mil veículos, sendo 14,5 mil implantados. A receita líquida de locação foi de R$ 214,1 milhões, com um Retorno sobre Capital Investido (ROIC) de 11%.

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Crescimento da Movida puxa racional estratégico

A Simpar entende que a junção dos negócios está em linha com a agenda de crescimento e geração de valor aos investidores, via diversas sinergias financeiras e operacionais. De acordo com companhia, as receitas de ambas as empresas, em conjunto, representariam um aumento em 57% no faturamento líquido da Movida.

Alguns dos benefícios da integração das operações seriam:

  • Aumento da escala, poder de barganha e competitividade;
  • Diluição de custos fixos;
  • Maior previsibilidade de receita;
  • Diversificação da base de clientes;
  • Incremento da capacidade de investimento da empresa combinada.

A holding esclareceu que ainda não há definição sobre as condições gerais para a realização da operação, tampouco a estrutura, valor e data da mesma. Entretanto, uma instituição financeira já está realizando uma avaliação econômico-financeira da transação. A companhia garantiu que manterá o mercado e seus acionistas informados.

A Simpar, contudo, informou que caso a operação, de fato, venha a ser proposta, passará pelo crivo dos conselheiros, tanto da própria Simpar como da Movida. Como a locadora faz parte do Novo Mercado, mais alto nível de governança corporativa da B3, seus acionistas minoritários também farão parte da decisão final.

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Jader Lazarini

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