Saúde confirma cinco casos da variante ômicron no Brasil

Dois novos casos de pacientes infectados pela variante ômicron do novo coronavírus foram confirmados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (3), elevando para cinco o total de diagnósticos dessa cepa no Brasil. Outros oito casos estão em investigação.

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Dos casos confirmados, três foram localizados em São Paulo e dois no Distrito Federal. Todos essas pessoas já haviam sido vacinadas. A maioria não apresentou sintomas e apenas uma teve sintomas leves. Os dois novos casos, identificados no DF, são de turistas que estiveram na África do Sul.

Entre os casos suspeitos da ômicron, seis estão no Distrito Federal, um em Minas Gerais e mais um no Rio de Janeiro.

O primeiro caso da variante foi detectado no Brasil pelo Ministério da Saúde no último dia 30, uma semana após alerta emitido pela vigilância sanitária da África do Sul, que primeiro detectou a mutação do vírus. Nos mercados globais, a notícia chegou a trazer mal-estar e contribuiu para a aversão a risco nesta semana, sentida pelo Ibovespa.

Diante da Ômicron, Queiroga defende imunização da população

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que ainda não é possível saber o real impacto da mutação ômicron para a saúde das pessoas e defendeu que não é hora de medidas mais restritivas à circulação de pessoas.

“Não podemos sair de uma situação libertária de festas, de réveillon, de Carnaval, para uma situação de fechamento total da nossa economia porque as consequências disso nós já sabemos”, disse o ministro.

Queiroga reforçou que a variante que tem causado mais problemas pelo mundo é a delta, responsável pelo recrudescimento do número de casos na Europa, e destacou, em comparação, o avanço da vacinação no Brasil. Durante o fim de semana, em transmissão pelas redes sociais, Queiroga já havia reforçado que a principal arma brasileira contra o vírus é a campanha de imunização.

Para o chefe da pasta, a variante ômicron é “de preocupação e não de desespero”. “As autoridades sanitárias estão preparadas para dar respostas”, completou.

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Pedro Caramuru

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