O Governo do Estado de São Paulo prorrogou a fase de transição até o dia 14 de junho, mantendo o funcionamento das atividades econômicas das 6h às 21h. O anúncio foi dado pelo governador João Doria (PSDB), em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (26).
“Há também permissão de ocupação de 40% do local, seja restaurante café, comércio, e demais serviços até o dia 14 de junho. É a nossa recomendação, pois os indicadores da pandemia recomendam cautela neste momento, e é cautela que estamos adotando”, disse o governador de São Paulo.
A “fase de transição” foi anunciada no dia 16 de abril, como uma maneira de manter uma abertura gradual das atividades no estado.
O governo também irá iniciar a vacinação das pessoas entre 45 e 54 anos a partir do dia 2 de agosto. Desse dia até 16 de agosto, serão vacinadas as entre 50 e 54 anos, e a partir do dia 17, começa a vacinação das pessoas entre 45 e 49 anos, com público total de 3,6 milhões de pessoas.
Já nesta sexta-feira (28), começa a vacinação dos trabalhadores aeroviários, começando pelos trabalhadores de Congonhas, Cumbica e Viracopos. Os portuários, do Porto de Santos, começarão a ser vacinados na próxima terça (1º). Os dois grupos, somados, são 40 mil trabalhadores.
Além disso, Doria anunciou a aquisição de 1 milhão de testes rápidos, que serão distribuídos aos 645 municípios do estado. A distribuição, segundo o governador de São Paulo, começará imediatamente. “Somos o estado que mais testou”, citou Doria.
Nesse âmbito, a partir do dia 15 de junho, um dia após o fim do prazo da prorrogação da fase de transição, o governo de São Paulo irá realizar 10 eventos-teste com limitação de público.
São Paulo briga por aprovação rápida da ButanVac
Na ocasião, Doria também fez um apelo público em relação às agências regulatórias. “Peço [à Anvisa] um senso de urgência, do lado do que ela já tem, que é um senso de responsabilidade”, disse, se referindo à aprovação da testagem da ButanVac, vacina do Instituto Butantan, que completou dois meses de anúncio nesta quarta-feira (26).
“Não há como justificar demora e burocracia”, disse Doria.
“Mesmo sem a aprovação prévia, autorizamos a produção da vacina. Assumo essa responsabilidade. 18 milhões estão em produção e 6 milhões estão prontas, armazenadas e refrigeradas. Até o fim de julho são 18 milhões de doses, e até o fim de outubro são 40 milhões de doses”, acrescentou o governador de São Paulo.
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