Grana na conta

Santander (SANB11) anuncia programa de recompra de até 36,2 milhões de units

O conselho de administração do Santander (SANB11) aprovou, nesta quarta-feira, 24, um novo programa de recompra de até 36,205 milhões de units, que equivalem a mesma quantidade de ações ordinárias e preferenciais, totalizando 1% do capital social da companhia.

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Em comunicado enviado ao mercado, o banco explicou que o programa de recompra de units do Santander tem como objetivo maximizar a geração de valor para os acionistas e viabilizar o pagamento de funcionários, administradores e empregados de nível gerencial.

O programa do Santander, que terá prazo de 18 meses, contados a partir de 6 de fevereiro de 2024 e 6 de agosto de 2025, dependerá da “existência de recursos disponíveis no momento da aquisição das ações”. Em dezembro de 2023, a instituição detinha nas contas de reserva de capital e de lucros o montante de R$ 28,47 bilhões.

No final do ano passado, o Santander possuía 348,147 milhões de ações ordinárias e 375,952 milhões de ações preferenciais em circulação, excluindo os papéis em tesouraria e detidas pelos controladores e administradores da empresa.

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Santander vai distribuir R$ 1,5 bilhão em JCP

Santander (SANB11) vai pagar R$ 1,5 bilhão em juros sobre o capital próprio aos seus acionistas, de acordo com fato relevante divulgado no dia 11 de janeiro. Esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2024.

O valor dos proventos do Santander será de R$ 0,40285562160 por unit, que serão pagos a partir do dia 8 de fevereiro.

Apenas os investidores com ações do Santander no dia 19 de janeiro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 22 de janeiro, as ações serão negociadas sem direito ao JCP.

“Banco busca expansão de fontes de receitas”, dizem analistas, que mantêm recomendação

Após conversas com time de relações com investidores do Santander (SANB11) no final de novembro, a Genial Investimentos reiterou recomendação neutra para as ações do banco, afirmando que o Santander está buscando resultados mais resilientes, com a expansão de fontes de receitas.

Para a equipe da Genial, a inadimplência do Santander está sob controle, com previsões de resultados melhores para 2024. A estimativa dos analistas é de que o lucro cresça 35% em 2024, aumentando de R$ 10,8 bilhões para R$ 14,4 bilhões.

No entanto, as estimativas do consenso para 2024 variam entre R$ 12 bilhões e R$ 17 bilhões.

A expectativa é de que a carteira de crédito do Santander cresça entre 5% e 10% em 2024, aumento de dois pontos percentuais em relação a 2023. As receitas com juros (NII) também devem crescer. “Contudo, espera-se que o NII Clientes cresça menos do que o aumento do crédito, devido a uma abordagem mais conservadora no mix (com spreads menores e menor risco)”, pontua a Genial.

No 3T23 do Santander, o banco atingiu 3,6% de custo de crédito/carteira, uma redução de 0,8 pontos percentuais ao ano. “Apesar da melhora, a companhia acredita que este indicador não deve voltar para os patamares pré-pandemia (2,9% – 3,0%), devendo estabilizar entre o nível alcançado”, dizem os analistas.

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