Novaes diz que sinalizou renúncia do Banco do Brasil (BBAS3) em maio

O economista Rubem Novaes afirmou ao “Estadão/Broadcast” que havia indicado sua vontade deixar o comando do Banco do Brasil (BBAS3) ao ministro da Economia, Paulo Guedes, no final de maio deste ano.

Dessa forma, o ex-presidente da instituição financeira garantiu que a decisão antecipou a polêmica envolvendo a publicidade do Banco do Brasil e sites de fake news, que foi parar nos órgãos do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU).

“Minha primeira mensagem para o PG [Paulo Guedes] antecede a esta questão do CGU. Simplesmente chegou a hora de sair e dar lugar a alguém da geração digital”, comunicou Novaes.

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Rubem Novaes, defensor da privatização do Banco do Brasil, sempre foi visto como um dos pilares liberais do governo do presidente Jair Bolsonaro. “Entendendo que a Companhia precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário”, escreveu em comunicado.

O economista ainda afirmou que pesou a “cultura apodrecida” de Brasília. O executivo já havia demonstrado insatisfação com a realidade política local, em live organizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Novaes renuncia à presidência do Banco do Brasil

O presidente do BB entregou entre quarta e quinta-feira da semana passada o pedido de renúncia ao cargo, entregue ao ministro Paulo Guedes. A decisão já foi aprovada por Bolsonaro, no entanto só terá efeito a partir do mês de agosto deste ano, em data ainda a ser definida.

Saiba mais: Rubem Novaes renuncia à presidência do Banco do Brasil (BBAS3)

Ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, (BNDES), Rubem Novaes tomou posse do cargo de presidente do Banco do Brasil em janeiro de 2019, logo após o Guedes assumir a chefia do Ministério da Economia.

Arthur Guimarães

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