Cielo (CIEL3) lucra R$ 211,9 mi no 3T21, alta de 111,1% em um ano

A Cielo (CIEL3) reportou lucro líquido de R$ 211,9 milhões no terceiro trimestre de 2021, um salto de 111,1% em relação ao mesmo período do ano passado, e de 17,5% em relação ao segundo trimestre de 2021.

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O resultado da Cielo no terceiro trimestre de 2021 foi impulsionado pela recuperação dos volumes capturados, assim como o negócio de antecipação de recebíveis. A empresa disse que suas subsidiárias, em especial a Cateno, tiveram melhor desempenho nesse trimestre. A companhia informou que mesmo com a alta da taxa básica de juros (Selic), que pressiona o resultado financeiro, não ofuscou a melhoria operacional.

A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 692,8 milhões no período entre julho e setembro, alta 44,3% em um ano, e de 19,3% em um trimestre. A margem Ebitda subiu 6,4 pontos porcentuais em termos anuais, para 23%.

A receita líquida da Cielo foi de R$ 3,009 bilhões, alta de 4,4% em 12 meses, e de 7,0% em três.

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Já os gastos totais da Cielo foram de R$ 2,595 bilhões. O número representa redução de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado, mas é um aumento de 4,1% ante o segundo trimestre deste ano.

Volume processado pela Cielo vai a R$ 179,765 bi

As maquininhas e sistemas da Cielo capturaram R$ 179,765 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um avanço 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado, e de 8,8% frente ao segundo trimestre deste ano.

Em cartões de crédito, na Cielo Brasil, a movimentação foi 13,4% maior que no mesmo período de 2020, enquanto nos cartões de débito, a captura cresceu de forma mais modesta, 2,6%. No último trimestre, as operações com cartões de crédito representaram 57,3% do total processado pela Cielo Brasil. No segundo trimestre deste ano, haviam respondido por 56,2%.

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A taxa rate, taxa que a Cielo cobra sobre o valor de cada transação, foi de 0,70%, ante os 0,71% registrados no segundo trimestre. No terceiro trimestre do ano passado, a taxa ficou em 0,73%.

A base ativa de clientes, que inclui aqueles que realizaram ao menos uma transação com a Cielo nos 90 dias até 30 de setembro, foi de 1,269 milhão, queda 11,1% em relação ante o terceiro trimestre do ano passado. “A principal razão é a mudança na política de concessão de subsídios para terminais de captura na modalidade de venda, que impacta principalmente as afiliações no segmento de Empreendedores,” informou a empresa.

As despesas financeiras da Cielo Brasil, por sua vez, aumentaram 127,8%, para R$ 214,6 milhões. No consolidado, cresceram 115,6%, para R$ 235,9 milhões. Nos dois casos, a alta da taxa Selic impactou o resultado, de acordo com a companhia.

(Com Estadão Conteúdo)

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Arthur Guimarães

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