Reforma tributária: Lira quer regulamentar projeto até junho

A regulamentação da reforma tributária sobre o consumo poderá ser concluída ainda no primeiro semestre. Esta pelo menos é a esperança do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), segundo afirmou o político nesta terça-feira (23)

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A agenda política está com as datas apertadas, já que o Congresso deve ficar esvaziado na segunda metade do ano por causa das eleições municipais.

“Eu espero receber do governo, amanhã [quarta-feira, 24], das mãos do ministro [da Fazenda, Fernando] Haddad, os projetos que tratarão em lei complementar da regulamentação da reforma tributária“, afirmou o deputado, durante um jantar em que foi homenageado pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH).

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Próximos passos da reforma tributária

A expectativa é de que o governo envie nesta quarta (hoje, 25) as propostas de regulamentação à Câmara. Depois da análise dos deputados, os textos também terão de tramitar no Senado.

“E a Câmara, como sempre fez, abrirá suas portas a todos os setores, Estados e municípios, grandes e pequenos, mas de uma maneira institucional, tratando também com a iniciativa privada desses assuntos, para que possamos fazer um calendário de trás para frente e entregar ainda neste primeiro semestre a nossa reforma tributária regulamentada”, disse Lira.

A homenagem da ABIH foi realizada após a Câmara aprovar o projeto de lei que reformula o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).

O governo tentou acabar com os incentivos, mas os deputados decidiram prorrogá-los até o fim de 2026, ainda que com impacto fiscal limitado a R$ 15 bilhões e com uma redução de 44 para 30 no número de atividades contempladas.

O texto ainda precisa passar pelo Senado.

“O Perse é uma conquista da Câmara dos Deputados“, afirmou Lira, ao ressaltar que o programa foi aprovado tanto no governo de Jair Bolsonaro (PL) quanto na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com o presidente da Câmara, não houve trava ideológica aos benefícios, criados para socorrer empresas do setor em dificuldades financeiras durante a pandemia de covid-19.

Lira defendeu ainda que as falhas do programa, como as suspeitas de irregularidades, sejam corrigidas.

“Nunca, nenhum parlamentar defendeu fraude, sonegação, nem nada de errado que viesse a acontecer,” afirmou Arthur Lira.

Com informações de Estadão Conteúdo.

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Camila Paim

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