Rede D’Or (RDOR3) reverte prejuízo e tem lucro de R$ 477,7 milhões no 2T21

A Rede D’Or (RDOR3) reverteu o prejuízo de R$ 306,6 milhões registrado no segundo trimestre de 2020 e lucrou R$ 477,7 milhões no mesmo período este ano.

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No período de abril a junho, o recorde de maior faturamento trimestral na história da Rede D’Or foi renovado, com a receita bruta atingindo R$ 5,8 bilhões, crescimento de 88,9% comparado com o mesmo período ano passado. Por sua vez, a receita líquida totalizou R$ 5,2 bilhões.

A companhia detalha sua receita em dois segmentos: ‘hospitais & outros serviços’, e ‘oncologia (infusões)’.

  • Hospitais & outros serviços representou 92,4% da receita bruta no 2T21, somando R$5,4 bilhões no período, 95,4% acima do valor registrado no 2T20.
  • Oncologia (infusões) representou 7,6% da receita bruta no trimestre, atingindo R$ 445,9 milhões no 2T21; um avanço de 34,4% sobre o mesmo período do ano anterior.

No trimestre, os custos dos serviços prestados totalizaram R$3,9 bilhões, com aumento de 42,6% em relação ao 2T20. No acumulado do ano, os custos dos serviços prestados alcançaram R$ 7,4 bilhões, registrando crescimento de 37,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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“O avanço registrado frente ao ano anterior acompanhou parcialmente o crescimento da receita no período e refletiu, principalmente, o forte aumento no volume de pacientes-dia, o aumento de mais de 1.800 leitos operacionais e expansão do negócio de Oncologia, intensivo em medicamentos”, informou o documento.

No trimestre, as despesas gerais e administrativas (G&A) atingiram R$ 252,7 milhões, registrando queda de 32,2% quando comparadas ao segundo trimestre deste ano. No acumulado do ano, as despesas G&A recuaram 10,0% frente ao mesmo período no ano anterior.

Rede D’Or registra Ebitda recorde de R$ 1,2 bilhão

No período de abril a junho, a Rede D’Or registrou novo recorde de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,2 bilhão, avanço de 9,7% frente ao primeiro trimestre deste ano.

No acumulado do ano, o Ebitda alcançou a marca de R$ 2,3 bilhões, com crescimento superior a cinco vezes o valor registrado no mesmo período em 2020. “O Ebitda foi impulsionado pelo cenário de maior fluxo de pacientes nas nossas unidades, com manutenção de altas taxas de ocupação, e retomada dos procedimentos e cirurgias eletivas — que foram impactadas de maneira significativa ao longo de 2020.”

Com o resultado, a margem Ebitda da Rede D’Or alcançou 23,9% no acumulado do ano registrando alta de 16,1 ponto percentual frente ao mesmo período em 2020.

O resultado financeiro encerrou o trimestre com saldo negativo de R$ 327,9 milhões, apresentando alta de 7,4% em relação ao segundo trimestre de 2020.

Ao final de junho, o saldo de dívida bruta da Rede D’Or foi de R$ 22,1 bilhões, com alta de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Deste montante, 62,4% é denominada em Real, enquanto o restante é denominada em dólares americanos, com hedge para exposição cambial integralmente contratado.

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Poliana Santos

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