Radar: Vale (VALE3) inaugura fábrica, Magazine Luiza (MGLU3) lança serviço para baratear custos de empresas e Weg (WEGE3) anuncia JCP milionário

Vale (VALE3) inaugura nesta terça-feira (12), na unidade de Tubarão, em Vitória, a primeira fábrica de briquete do mundo. As informações são do jornal Valor Econômico.

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A Vale já conta com mais de 30 clientes interessados em receber o produto no próximo ano, a maioria na Europa e no Oriente Médio, embora haja interesse em outras regiões – incluindo o Brasil.

Segundo informações dadas pela companhia ao Valor, a empresa afirma que os pedidos já asseguram a demanda por mais de um ano.

Os testes com carga na primeira planta começaram em agosto e apresentaram bons resultados, permitindo o início da operação da primeira planta ainda neste ano. Uma segunda planta em Tubarão está programada para inaugurar no início de 2024.

Juntas, terão capacidade para produzir 6 milhões de toneladas por ano, resultado de um investimento de R$ 1,2 bilhão e que gerou 2.300 empregos no pico das obras. Em 2024, as duas plantas de Tubarão produzirão cerca de 2,5 milhões de toneladas, com a produção crescendo gradualmente até atingir os 6 milhões de toneladas por ano.

A produção dos dois primeiros anos será destinada a testes nas instalações desses clientes.

produto desenvolvido pela Vale reduz em até 10% as emissões de gases de Efeito Estufa (GEE) no alto-forno e pode possibilitar, no futuro, a produção de aço de zero emissão, quando o hidrogênio verde estiver disponível.

“Estamos oferecendo um produto que apoiará nossos clientes, os fabricantes de aço, a se adequarem às metas de redução de emissões que estão sendo adotadas por governos em todo o mundo, contribuindo para o combate à mudança climática”, declarou ao Valor o presidente da ValeEduardo Bartolomeo.

“Além disso, estamos induzindo a neoindustrialização do Brasil, que será baseada na indústria de baixo carbono, e cumprindo mais uma vez a vocação da Vale de âncora do desenvolvimento regional”, acrescenta.

O vice-presidente executivo de soluções de minério de ferro, Marcello Spinelli, ressalta que o interesse demonstrado pelos clientes deixa a mineradora confiante de que o briquete veio para “revolucionar a produção de aço”.

“A descarbonização da siderurgia se dará em etapas. Na primeira, nossos clientes estão buscando formas de aumentar a eficiência operacional na rota de alto-forno, reduzindo o gasto de energia e, consequentemente, diminuindo emissões de CO2. Nesse estágio, o briquete já faz diferença. E na etapa final, quando o hidrogênio verde estiver disponível, o briquete contribuirá para a produção de aço de zero emissão, o que será feito por meio da rota de redução direta, considerada mais ‘limpa’ que a do alto-forno”, afirma Spinelli.

Além de Vale, confira outros destaques desta terça-feira:

Magazine Luiza (MGLU3) lança serviço de nuvem para baratear custos de pequenas e médias empresas

  • O Magazine Luiza (MGLU3) lançou nesta terça-feira (12) seu serviço de armazenamento em nuvem, a Magalu Cloud, para apoiar a digitalização de pequenas e médias empresas (PMEs). O objetivo da varejista é oferecer preços mais acessíveis, uma vez que as opções disponíveis no mercado para digitalização são indexadas ao dólar. 
  • Google (GOGL34), Amazon (AMZO34) e Microsoft (MSFT34) são algumas das companhias que atuam no segmento no Brasil e ganham competitividade por sua escala. 
  • De acordo com o diretor da Magalu Cloud, Christian Reis, o serviço deve baratear em 30% a 75% os custos das empresas que utilizam serviço de nuvem. Com a solução, o Magazine reduziu em 35% seus custos. 
  • nuvem do Magalu vai operar por meio de data centers próprios em duas regiões: na Grande São Paulo e a outra na região de Fortaleza, no Ceará. Segundo a empresa, todos os recursos gerenciados pela Magalu Cloud são hospedados integralmente em infraestrutura física que está sob seu controle, desde data centers a equipamentos de rede.
  • Dessa forma, o Magalu Cloud oferecerá armazenamento, computação, rede, banco de dados, firewalls (sistema de segurança) inteligência artificial, entre outros. No entanto, a empresa irá focar inicialmente em uma lista mais limitada de serviços. 
  • “Temos que ser o mais barato do mercado, é algo obsessivo nosso. A ideia não é pisar no mercado, mas trazer todos juntos, parceiros e fornecedores “, afirma Reis.
  • O Magazine Luiza não deu detalhes dos investimentos no projeto. “Se tudo der errado, vou ter uma ‘cloud’ barata e complementar a dos meus concorrentes internacionais, mas estou confiante”, disse o CEO, Frederico Trajano.
  • Para Trajano, a nuvem do Magalu, que vem sendo desenvolvida desde 2020, é fruto do empoderamento que a empresa deu ao time de desenvolvedores da companhia. 

Weg (WEGE3) anuncia pagamento de R$ 301,8 milhões em JCP; Veja o valor por ação.

  • Conforme comunicado nesta terça-feira (12), os JCP da Weg representam o valor de R$ 0,071941176 por ação.
  • Os novos proventos serão destinados aos titulares de ações da Weg até o fechamento do pregão do próximo dia 15 de dezembro. Por essa razão, a partir de 18 de dezembro de 2023, os papéis serão negociados como “ex-juros sobre capital próprio”, ou seja, sem direito aos proventos.
  • A distribuição dos JCP vai ocorrer no dia 13 de março de 2024. Com a dedução do imposto de renda na fonte de 15%, o valor líquido é de R$ 0,06115 por ação.
  • Essa tributação só não será aplicada para os investidores que comprovarem ser imunes ou isentos até 15 de dezembro de 2023, juntamente ao banco Bradesco, que é a instituição financeira escrituraria das ações da WEGE3.

JCP da Weg

  • Valor: R$ 301.810.089,28
  • Valor por ação: R$ 0,071941176
  • Data de corte: 15 de dezembro de 2023
  • Data de pagamento: 13 de março de 2024
  • O valor dos juros sobre capital próprio da Weg vai ser imputado aos dividendos obrigatórios da companhia, conforme o seu estatuto social.

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Nubank (ROXO34) amplia portfólio de produtos com renda fixa

  • Nubank (ROXO34) divulgou uma nova ampliação no seu portfólio de produtos de investimentos.
  • Conforme comunicado pela fintech, de forma gradual, ao longo das próximas semanas os clientes do Nubank poderão acessar e negociar títulos LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito Agrícola) diretamente no app.
  • Segundo o banco digital, a disponibilidade destes produtos de renda fixa no Nubank se soma a outras alternativas na prateleira, como CDBs, Tesouro Direto e os fundos da família Nu Reserva (Imediata e Planejada).
  • São várias opções de LCIs e LCAs com diferentes prazos e rendimentos – na experiência de investimentos do Nubank, o investidor interessado é apresentado a pelo menos três destaques, com curadoria ativa.
  • “Com uma base crescente de investidores, seguimos diversificando as opções de produtos de investimentos para atender aos mais diversos perfis no app do Nubank. No caso dos LCIs e LCAs, a principal característica está na previsibilidade do rendimento, além da isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos”, afirma Guilherme Espallargas, líder da área de investimentos do Nubank.

Gerdau (GGBR4) conclui investimentos de R$ 200 milhões em modernização de fábrica no RS

  • Gerdau (GGBR4) anunciou nesta terça-feira, 12, a conclusão dos investimentos de modernização da fábrica de aços longos Riograndense, em Sapucaia do Sul (RS). A siderúrgica havia dedicado R$ 200 milhões para a melhoria operacional da unidade, que funcionava de forma parcial desde o início de 2022 por causa das reformas, com as atividades primárias de produção de aço paralisadas.
  • unidade de Sapucaia do Sul da Gerdau retomou de forma plena as operações desde novembro, contando agora com um sistema tecnológico mais sofisticado e automatizado. O vice-presidente da Gerdau, Rubens Pereira, disse ao Broadcast que as novas instalações devem promover uma redução de custos de produção na unidade, que tem capacidade para fabricar anualmente 450 mil toneladas de aço bruto e 495 mil toneladas de produtos acabados, entre eles o vergalhão, fio-máquina, barras, trefilados e pregos.
  • “Quando investimos a partir de toda essa perspectiva de digitalização e indústria 4.0, ganhamos muito em produtividade, assertividade da qualidade do produto, reduzimos desperdícios e aumentamos a produtividade ao trazer um maior grau de automatização e digitalização dos processos”, afirmou Pereira.
  • investimento da Gerdau, de R$ 200 milhões, teve como objetivo a modernização das instalações da aciaria (responsável pelas etapas iniciais de produção do aço), implementação de melhorias na jornada de transformação digital e indústria 4.0 e o aprimoramento de melhorias nas condições ambientais e de segurança no processo de produção do aço, como a modernização do sistema de despoeiramento. Foram gerados mais de 400 postos de trabalho diretos e indiretos durante a execução dos investimentos.
  • Questionado sobre a inauguração da modernização da fábrica da Gerdau em meio a um momento desafiador que o setor siderúrgico enfrenta, por conta da forte entrada de aço importado, o vice-presidente da Gerdau respondeu que a unidade será retomada com plena capacidade.
  • “Devemos retomar a usina rodando a pleno. A nossa unidade é muito competitiva e fizemos esse investimento muito mais porque somos uma empresa brasileira e acreditamos no Brasil, e eu diria que apesar de ainda seguirmos enfrentando desafios importantes em relação às importações de produtos e com movimentações pouco expressivas para equilibrar esse cenário”, afirmou Pereira.
  • O executivo acrescentou que o mercado siderúrgico no Brasil permanece muito desafiador. “O nosso investimento é muito focado no longo prazo e na nossa crença de que o mercado brasileiro é forte e importante para a Gerdau”, disse.
  • Com relação à modernização do sistema de despoeiramento, o vice-presidente da Gerdau afirmou que ele permitirá ganhos ambientais e deve trazer um ganho para a comunidade local.
  • “Como o processo ocorre com altas temperaturas, em que ocorre a fusão da sucata para transformar o material em aço líquido, muitas vezes há um levantamento de resíduos no processo. Neste sentido, o despoeiramento consegue captar esses resíduos e depositá-los de forma que eles não sejam jogados na atmosfera”, afirmou Pereira.
  • Atualmente, a unidade Riograndense conta com 1.200 funcionários e produz aços longos a partir da reciclagem da sucata metálica, alternativa considerada ambientalmente amigável. Em média, a Gerdau emite 0,86 tonelada de dióxido de carbono (CO2e) por tonelada de aço produzido, valor considerado a metade da média global do setor, em 1,91 tonelada de CO2e, segundo dados da World Steel Association (WSA), que reúne dados das indústrias siderúrgicas de 63 países.

Da Vale à Weg, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Vanessa Loiola

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