Radar: Petrobras (PETR4) vende refinaria, subsidiária da Copel (CPLE6) compra parque eólico, Cosern (CSRN3) pagará dividendos

A Petrobras (PETR4) finalizou a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e seus ativos logísticos associados, para a MC Brazil Downstream, empresa do grupo Mubadala Capital, dos Emirados Árabes Unidos.

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A operação foi concluída com o pagamento de US$ 1,8 bilhão para a Petrobras. O valor equivale ao preço de compra de US$ 1,65 bilhão, ajustado preliminarmente “em função de correção monetária e das variações no capital de giro, dívida líquida e investimentos até o fechamento da transação. O contrato ainda prevê um ajuste final do preço de aquisição, que se espera seja apurado nos próximos meses”, explica o fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A Acelen, empresa criada pelo Mubadala Capital para operação, assumirá a gestão da RLAM a partir do dia 1 de dezembro desse ano. A refinaria, por sua vez, passou a se chamar Refinaria de Mataripe.

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Além disso, a estatal apontou que continuará apoiando a Acelen nas operações da refinaria durante um período de transição, sob um acordo de prestação de serviços, evitando qualquer interrupção operacional.

Além da Petrobras, veja outras empresas que ficaram no radar nessa terça-feira:

Petrobras (PETR4): FUP organiza ato na sexta-feira contra venda da RLAM

  • A Federação Única dos Petroleiros (Fup), junto com sindicatos filiados, estão preparando um ato nacional  para a próxima sexta-feira (3) contra a venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) e demais ativos da Petrobras (PETR4).
  • O ato também é contra e uma possível privatização da estatal petrolífera.
  • Segundo a Fup, prosseguem em paralelo ações judiciais contra a venda da Rlam e de todos os ativos de refino da Petrobras.
  • De acordo com a Fup, na Justiça Federal da Bahia está em curso ação civil pública demonstrando o risco da criação de monopólio regional privado, com impactos negativos para o consumidor, decorrente da privatização da Rlam, a segunda maior refinaria do País.
  • Também na Justiça Federal da Bahia corre uma ação popular, de autoria da Fup, sindicatos de petroleiros e do senador Jaques Wagner (PT-BA), contra a venda da Rlam, que questiona o preço pago pelo Mubadala Capital (US$ 1,8 bilhão), metade do que era previsto pela Petrobras, segundo a Fup. O valor também foi questionado pela XP Investimentos.

AES Brasil (AESB3) conclui incorporação da AES Tietê

  • A AES Brasil Operações (AESB3) e a AES Tietê informaram que concluíram a incorporação da AES Tietê pela AES Operações.
  • Além disso, as companhias lembraram que as ações ordinárias que foram emitidas pela AES Operações passarão a ser negociadas o Segmento Básico da B3, sob o código “AESO3“, a partir da próxima sexta (3).
  • Nessa terça, a ação da AES Brasil Operações (AESB3) encerrou o pregão em alta de 0,27%, valendo R$ 11,30.

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Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) concluem reorganização societária da subsidiária mexicana Sidertúl

  • A Gerdau Metalúrgica (GGBR3) e Metalúrgica Gerdau (GOAU3) informaram que as etapas de reorganização societária envolvendo sua subsidiária mexicana foram concluídas.
  • A incorporação das empresas Sidertúl e Aceros Corsa, igualmente localizadas no México, pela Gerdau Corsa, faz parte da reorganização e simplificação da estrutura societária no país.
  • O objetivo é fortalecer a estrutura financeira da Gerdau Corsa, com a redução da alavancagem e das despesas financeiras, assim como centralizar as principais atividades do negócio, gerando uma maior eficiência operacional das sociedades envolvidas.
  • Além disso, visa otimizar os processos internos, criando sinergia nas atividades e economia de escala com a redução dos custos administrativos, operacionais e tributários.
  • Em decorrência da incorporação, a Gerdau passa a deter, indiretamente, a participação de 75% no capital social da Gerdau Corsa, mantendo-se o controle compartilhado com o Grupo Córdova.
  • A reorganização societária foi aprovada pelos acionistas das sociedades envolvidas, assim como pela Comisión Federal de Competencia Económica – COFECE (órgão de defesa da concorrência mexicano), e passa a produzir efeitos a partir de 1º de dezembro de 2021.

Copel (CPLE6): Copel GeT conclui compra do Complexo Eólico Vilas (RN) por R$ 1,086 bi

  • A Copel GeT, subsidiária da Copel (CPLE6), concluiu a aquisição do complexo Eólico Vilas (RN) pelo valor atualizado de R$ 1,086 bilhão.
  • O Complexo Eólico Vilas possui financiamentos de longo prazo, com vencimentos até 2040, contratados junto ao Banco do Nordeste (BNB).
  • O complexo conta com 186,7 MW de capacidade instalada e atualmente está em operação. Ele é formado por um conjunto de 5 parques eólicos localizados em Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, região considerada uma das melhores do mundo para a geração de energia eólica.

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Cosern (CSRN3) anuncia pagamento de dividendos de R$ 60 milhões

  • A Companhia Energética do Rio Grande do Norte – Cosern (CSRN3)  aprovou o pagamento de dividendos intermediários, com base nos resultados apurados até 30 de junho de 2021, no valor total de R$ 60 milhões.
  • O valor corresponde a R$ 0,34 por ação ordinária (CSRN3), R$ 0,38 por ação preferencial classe A (CSRN5) e R$ 0,38 por ação preferencial classe B (CSRN6).
  • Serão considerados aptos para receber o pagamento dos dividendos da Cosern os detentores de ações da empresa até o final do pregão do dia 3 de dezembro. A partir do dia 6, as ações passarão a ser negociadas “ex-direito”. O pagamento será realizado até 31 de dezembro de 2021, sem atualização monetária.

FII MXRF11 mantém estratégia de CRIs e investe em mais permutas em outubro

  • O Fundo Imobiliário Maxi Renda (MXRF11) está focando sua estratégia de gestão em manter um portfólio de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) de “boa qualidade”, informa o relatório gerencial de outubro.
  • Segundo o documento “existem prêmios implícitos nas taxas dos papéis, que permitem que o Fundo consiga gerar ganho de capital em operações no mercado secundário”.
  • Nesse sentido, o FII MXRF11 seguiu com a estratégia de reciclagem do portfólio de CRIs, com destaque para as alienações dos CRIs Even, Clariant | BRF | Atento | Aptiv e Fibra Experts,  com valor total de R$ R$ 108,95 milhões.
  • Já na parte de aquisições, três novos certificados imobiliários entraram para o portfólio do MXRF11, são eles:
    • CRI Emiliano, a uma taxa de IPCA + 6,00% a.a. – R$ 6 milhões;
    • CRI Vitacon, a uma taxa de IPCA + 6,50% a.a – R$ 32 milhões; e
    • aumento de posição no CRI Via Varejo (a IPCA + 6,05% a.a.) – R$ 5,3 milhões.
  • Já no book de permutas, o Fundo investiu  em dois projetos localizados em bairro nobre da zona sul de São Paulo (SP). São eles o projeto Pinheiros 1, no valor de R$ 100 mil, e o projeto Jardim Europa, no valor de R$ 13,08 milhões. Além disso, o FII investiu R$ 12,47 milhões em novo projeto também localizado na zona sul de São Paulo, próximo ao aeroporto de Congonhas.

Arezzo (ARZZ3) compra Carol Bassi por R$ 180 milhões

  • A Arezzo (ARZZ3) anunciou a aquisição da Carol Bassi, marca de vestuário feminino voltada ao público com alto poder aquisitivo. A transação saiu por R$ 180 milhões.
  • Com a notícia, analistas do mercado financeiro publicaram suas considerações sobre as ações da Arezzo: o Goldman Sachs (GSGI34) definiu preço-alvo de R$ 117, que representa potencial de valorização de 71,6%, uma vez que as ações estão atualmente cotadas em R$ 68,2. A XP Investimentos, por sua vez, manteve sua recomendação de compra e preço-alvo de R$ 108.
  • A marca Carol Bassi deve faturar R$ 58 milhões neste ano, sendo R$ 36 milhões de sua única loja física, localizada no Shopping Cidade Jardim, zona oeste de São Paulo. Além dessa unidade, a companhia tem 90 lojas multimarcas e uma pop-up aberta em outubro no Rio de Janeiro.

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Laura Moutinho

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