Radar: Lojas Renner (LREN3) sofre ataque hacker, 3R Petroleum (RRRP3) adquire campo no RN e subsidiária da JBS (JBSS3) oferta notes

A Lojas Renner (LREN3) sofreu um ataque cibernético. A ação, segundo a companhia, foi “criminosa e atingiu seu sistema de tecnologia da informação”. 

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O sistema da empresa chegou a sair do ar. A Renner afirma que nenhuma loja física teve atividades interrompidas.

De acordo com reportagem do site do Brazil Journal, um hacker se identificou como autor do ataque. Ele teria sequestrado dados de clientes da companhia — que assegura não terem sido vazados. O e-commerce chegou a cair, acrescenta a nota. As lojas físicas funcionaram utilizando backups.

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O hacker, conta a matéria do Brasil Journal, pediu criptomoedas em troca dos dados roubados do sistema da Renner. Avisou que cometeu o sequestro de dados por dinheiro — na forma de criptmoedas — e ameaçou: se não for pago pela empresa, causará grave perda de dados. Não foi informado quanto o hacker pediu em troca dos dados sequestrados.

Veja as outras empresas que se destacaram nesta quinta-feira:

JBS (JBSS3): Pilgrim’s Pride oferta US$ 900 mi em Notas Sêniores

  • A subsidiária da indireta da JBS (JBSS3) Pilgrim’s Pride Corporation ofertou ao mercado internacional US$ 900 milhões em Notas Sêniores.
  • A remuneração das Notas é de 3,50% ao ano e vencimento o em 2032.
  • a Pilgrim’s Pride  pretende usar os recursos levantados pela oferta, junto com recursos advindos de outras linhas de crédito, para financiar a aquisição dos negócios de alimentos preparados e refeições da Kerry Consumer Foods no Reino Unido e na Irlanda.
  • O montante remanescente dos recursos será utilizado para o pagamento de linhas de crédito rotativas garantidas e para outros propósitos corporativos, conforme mostra o fato relevante.

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Petrobras (PETR4): ‘Feirão’ da venda de campos deve acabar este ano

  • O “feirão” de campos produtores de petróleo e gás da Petrobras (PETR4) deve acabar ao final de dezembro deste ano, de acordo com decisão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
  • Nos últimos anos, empresas petrolíferas de médio porte ganharam musculatura ao adquirir ativos da estatal. Mas, a partir de 2022, vão precisar buscar outra estratégia.
  • A estatal petrolífera intensificou o programa de desinvestimento de concessões a partir de 2016, quando colocou a reorganização das suas finanças no centro das preocupações e passou a se concentrar no pré-sal.
  • Dezenas de campos produtores em terra e águas rasas foram colocados à venda, além de áreas exploratórias, ainda sem descobertas. A maioria delas está localizada na região Nordeste do País.

Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) aprovam fusão das operações da Sidertúl no México

  • A Gerdau (GGBR4) e a Metalúrgica Gerdau (GOAU4) aprovaram a fusão das operações de sua subsidiária Sidertúl com as sociedades Aceros Corsa e Gerdau Corsa.
  • Assim como a Sidertúl, a Aceros Corsa e Gerdau Corsa ficam no México e são controladas pelas companhias junto com o Grupo Córdova.
  • Como passo preliminar à incorporação, o Grupo Córdova adquirirá 16,84% do capital social da Sidertúl, pelo montante de US$ 32,500 milhões, para equalizar sua participação acionária no capital social da G. Corsa.
  • Após a operação, a companhia aumentará, indiretamente, a sua participação no capital social da Corsa de 70% para 75%, mantendo-se o controle compartilhado da Gerdau Corsa com o Grupo Córdova.

Vero, provedora de internet, pede registro para IPO e pretende levantar R$ 1 bi

  • A Vero Internet é uma  companhia provedora de rede e protocolou seu pedido de Oferta Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês), na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
  • A Vero Internet é controlada pela gestora de private equity Vinci Partners.
  • A sua oferta será primária — quando os recursos vão para o caixa da empresa– e secundária — em que os atuais investidores vendem participações.
  • No entanto, a oferta secundária só acontecerá se houver lotes suplementares, de acordo com o Estadão.
  • Ainda segundo o jornal, a companhia pretende levantar R$ 1 bilhão com a operação prevista para setembro.

Facebook (FBOK34) é alvo de nova ação do governo dos EUA com acusação de monopólio

  • O Facebook (FBOK34) é alvo de nova ação do governo dos EUA com acusação de monopólio.
  • A Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) iniciou outro processo antitruste contra a companhia.
  • A comissão reforçou alegações de que a empresa está abusando de uma posição de monopólio na mídia social. Por 3 votos a 2, a FTC alegou que o nova ação inclui mais evidências de que a gigante do Vale do Silício é monopolista.
  • A chefe da agência, Lina Khan, participou das deliberações e apoiou o processo, apesar dos pedidos do Facebook para que ela deixasse o caso.
  • A empresa alegou que o histórico de Khan de criticar grandes empresas de tecnologia tornava impossível para ela ser imparcial, mas funcionários da Comissão determinaram que não havia razão para que ela ficasse de fora do caso.

BR Distribuidora (BRDT3) muda de nome e passa a se chamar Vibra Energia

  • A partir de hoje a BR Distribuidora (BRDT3) passa a se chamar Vibra Energia.
  • O novo nome foi anunciado durante uma live com a participação do presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior.
  • Ferreira Junior disse que o novo nome remete a um novo posicionamento de mercado da empresa, que quer ser vista como uma companhia de energia voltada à economia de baixo carbono.
  • “O foco agora é pensar em novos negócios para a transição energética, na importância da conveniência, dos negócios da chamada adjacência, da fidelidade e meios de pagamentos digital”, comentou ele.

Da Renner à BR Distribuidora, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Laura Moutinho

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