BTLG11: saiba mais sobre o FII de logística e veja como estão os dividendos

O fundo imobiliário BTLG11 se destaca entre os FIIs do setor logístico brasileiro, não apenas por sua popularidade, mas também por contar com uma carteira diversificada e regularidade no pagamento de dividendos.

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Com patrimônio alocado em 34 imóveis e uma base de 388.958 investidores, o fundo imobiliário BTLG11 acumula um valor de mercado de R$ 4,34 bilhões, enquanto seu valor patrimonial é de R$ 104,09 por cota.

Quanto o BTLG11 paga em dividendos?

Em junho de 2025, o BTLG11 distribuiu R$ 0,78 por cota em rendimentos, valor que tem se mantido estável desde agosto de 2024, com exceção de janeiro de 2025, quando o fundo pagou R$ 0,8681 por cota.

No acumulado de 12 meses, o fundo BTLG11 distribuiu R$ 9,4283 por cota, o que resulta em um dividend yield de 9,3% ao ano, isento de imposto de renda para pessoas físicas. Em 24 meses, o retorno total do fundo alcançou 24,68%.

Com um volume médio mensal negociado de R$ 124 milhões (ADTV de R$ 5,9 milhões), o fundo mostra grande liquidez no mercado secundário.

O portfólio do FII BTLG11 é composto por 1,3 milhão de metros quadrados de área bruta locável (ABL), dos quais 90% estão localizados no estado de São Paulo. A vacância financeira da carteira é de apenas 1,9%, mostrando uma taxa elevada de ocupação.

Quem são os inquilinos do BTLG11?

Entre os 72 locatários do fundo BTLG11, os 20 principais respondem por 70% da receita mensal. Nomes como Assaí (7%), Unilever e DHL (ambos com 6%), Amazon e Ceva (5% cada) fazem parte desse grupo, além de empresas como Nestlé, BRF, Shopee, Mercado Livre, Natura e Ambev.

O prazo médio dos contratos de locação (WAULT) é de 5 anos, o que traz maior previsibilidade nas receitas. A receita contratada do fundo é fortemente atrelada à inflação, com 97% indexada ao IPCA e apenas 3% ao IGP-M. Além disso, a maioria dos contratos é do tipo típico (65%), enquanto os atípicos representam 35% da receita.

Do ponto de vista setorial, o uso dos imóveis está concentrado em operações logísticas (95% da ABL), com pequenas participações de ativos industriais (4%) e de varejo (1%).

Já entre os setores econômicos dos inquilinos do BTLG11, a maior parte pertence ao segmento de logística (47%), seguido por alimentos e bebidas (14%), e-commerce (13%) e varejo tradicional (13%).

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Redação Suno Notícias

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