Prio (PRIO3) tem alta mensal de 2,3% na produção em dezembro, para 101,5 mil boed; veja prévia da petroleira

A Prio (PRIO3) registrou em dezembro uma produção de 101,5 mil de barris de óleo equivalente por dia (boed), uma elevação de 2,3% ante novembro de 2023 – quando foram produzidos 99,31 mil boed. A companhia divulgou sua prévia operacional nesta quinta-feira (4).

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Segundo a companhia, a maior contribuição para o resultado da Prio em dezembro foi o Campo de Frade, que produziu 55,34 mil boed por dia, uma alta de 1,83% na base mensal.

Na sequência, aparecem o Campo de Albacora Leste, que teve produção de 30,17 mil boed em dezembro, volume 5,99% maior ante o mês de novembro, e o de Cluster Polvo que, somado ao Tubarão Martelo, teve queda 2,67% no período, atingindo 16,39 mil boed na comparação mensal.

No quarto trimestre, a produção diária da Prio (PRIO3) alcançou 100,30 mil boed. No período, o Campo de Frade produziu 55,34 mil boed, enquanto Albora Leste atingiu 28,41 mil boed, e o Cluster Polvo, somado ao Tubarão Martelo, foi de 16,55 mil boed.

No acumulado do ano, a companhia anotou produção diária de 88,08 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia em 2023.

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Segundo a companhia, a maior contribuição para os dados prévios de 2023 foi do Campo de Frade, que produziu 49,16 mil boed em 2023. Na sequência, aparecem Albacora Leste, com produção de 23,22 mil boed, e o Cluster Polvo, somado ao Tubarão Martelo, atingiu 15,7 mil boed.

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Prio: vendas de petróleo

Já as vendas de óleo da Prio atingiram 32,5 milhões de barris em 2023.

Em dezembro a companhia registrou vendas de 3,186 milhões de barris. Desse total, Frade foi responsável por 1,54 milhões, Cluster por 708,9 mil e Albacora por 936 mil.

No quarto trimestre de 2023, as vendas alcançaram 8,37 milhões, ante 9,77 milhões no 3T23.

No último trimestre de 2023, a venda de petróleo alcançou 8,375 milhões.

‘Empresa feita para vencer’, diz XP; analistas veem valorização de 33%

Após o investor day da Prio (PRIO3), os analistas da XP reiteraram sua visão otimista com a petroleira em dezembro de 2023, destacando que ela é a favorita da casa para o setor.

Segundo os analistas da XP, a Prio é uma empresa “feita para vencer”. Atualmente o preço-alvo da casa é de R$ 56 para PRIO3, implicando em uma valorização de cerca de 33% ante o patamar de preço atual.

“O Ibama já causou alguns (pequenos) atrasos no desenvolvimento do Wahoo, mas a situação parece controlada. Os desafios do topside de Albacora Leste estão sendo superados e a empresa espera ~90% de eficiência até 2024/2025. A PRIO também apresentou mais detalhes sobre a unitização de Arapuça e o potencial dos prospectos de Frade”, diz a casa.

“Entendemos que o mercado está preocupado com os atrasos nas licenças ambientais de Wahoo e com a falta de orientações mais claras para a remuneração dos acionistas”, completa.

Os analistas ainda apontaram que durante o Investor Day da Prio foi debatido quais são os processos e a lógica das decisões que os levaram a alcançar os excelentes resultados obtidos, e como isso é reflexo da cultura da empresa, onde mais de 90% de seus colaboradores são parceiros.

“Pensar fora da caixa levou a empresa a comprar ativos não óbvios e ainda trazer grandes retornos, mantendo uma visão pragmática de alocação de capital e mantendo firme sua taxa mínima de retorno requerida de 20%”, observa a XP.

“A empresa busca sempre a excelência e tem buscado constantemente o benchmarking entre as melhores empresas. O objetivo de longo prazo para a PRIO é ser a melhor e mais a rentável, não a maior”, conclui.

*Com Leandro Tavares

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Redação Suno Notícias

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