Ações da Prio (PRIO3) podem subir mais de 24% em 12 meses, segundo Goldman Sachs

O Goldman Sachs divulgou nesta semana um novo relatório com projeções para as ações da Prio (PRIO3), em meio aos desdobramentos envolvendo o campo de Wahoo. Segundo o banco, o potencial de valorização dos papéis é de 24,5% nos próximos 12 meses.

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O preço-alvo calculado pelo banco para PRIO3 é de R$ 53,20, frente à cotação atual de R$ 42,72. O otimismo está atrelado principalmente aos impactos esperados com a entrada em operação do projeto Wahoo.

Quais são os impactos do projeto Wahoo para PRIO3?

De acordo com o relatório, o projeto Wahoo pode gerar uma taxa interna de retorno (IRR) de 26%, considerando os investimentos já realizados, a curva futura de preços do petróleo e os custos de aquisição do campo.

O banco calcula que, quando o projeto estiver operando a plena capacidade, com produção de 40 mil barris por dia, haverá uma contribuição positiva de cerca de 10 pontos percentuais para o fluxo de caixa anualizado da Prio.

O valor presente líquido (VPL) estimado para Wahoo é de US$ 2,3 bilhões, ou aproximadamente R$ 16 por ação, o que representa 37% do valor de mercado atual da companhia. O relatório destaca que parte relevante dos investimentos já foi executada.

A Prio recebeu nesta sexta-feira a licença prévia do Ibama para desenvolver o sistema de produção e interligar os poços ao FPSO Frade. A empresa ainda aguarda a emissão da licença final para iniciar a produção no campo.

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Preço-alvo das ações da Prio

O banco vê a ações PRIO3 negociadas a uma avaliação atrativa, com múltiplo EV/EBITDA de 2,7 vezes em 2026 e geração de fluxo de caixa livre de 27%, sem incluir ainda os efeitos da segunda tranche do campo Peregrino.

O principal gatilho para valorização das ações da Prio é a entrada em operação de Wahoo, prevista para ocorrer até março de 2026. “Acreditamos que o principal gatilho para a Prio será o primeiro óleo de Wahoo (o qual esperamos que ocorra até março de 2026)”, destaca o relatório.

Apesar disso, o Goldman Sachs destaca que há incertezas relacionadas ao preço do petróleo, prazos regulatórios e produtividade dos novos poços, que podem refletir no desempenho das ações da Prio (PRIO3).

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Giovanna Oliveira

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