Positivo (POSI3) anota prejuízo de R$ 8,6 milhões no 2T20

A Positivo (POSI3) anunciou nessa quinta-feira (13) que registrou um prejuízo de R$ 8,6 milhões no segundo trimestre desse ano, revertendo o lucro de R$ 11,1 milhões anotado no mesmo período em 2019.

Já a receita líquida da Positivo caiu 20% na comparação anual, entre abril e junho desse ano, e somou R$ 440,5 milhões. Segundo o documento, as despesas com Marketing totalizaram R$ 11,9 milhões no segundo trimestre desse ano e representaram 2,7% da receita líquida, em linha com o resultado do segundo trimestre de 2019.

Segundo a companhia, houve forte volatilidade cambial no período, o que afetou parte da lucratividade. “Apesar disso, houve redução de R$ 107,7 milhões na dívida líquida da Companhia, atingindo-se R$ 150,7 milhões no
2T20″, escreveu a empresa na divulgação dos seus resultados do trimestre.

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O Ebitda (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) ajustado, por sua vez, ficou positivo em R$ 7,9 milhões, com uma queda de 84,7% ante o primeiro trimestre de 2019. Segundo apontou o documento, “a redução se deu majoritariamente em função dos impactos nas margens no período”.

Além disso, a companhia finalizou junho com dívida líquida de R$ 150,7 milhões, contra R$ 258,4 milhões anotados no segundo trimestre de 2019.

“O múltiplo Dívida Líquida/EBITDA foi de 1,7x, a desalavancagem e o aumento da posição de liquidez são resultado da captação líquida de R$ 334 milhões com operação de Follow On realizada em janeiro/20, e de uma normalização de parte das readequações de fluxo de pagamentos realizados por parte dos clientes em março com o início das medidas restritivas de distanciamento social”, salientou.

Já o resultado financeiro entre abril e junho desse ano ficou negativo em R$ 8,5 milhões, mas ainda é 62,7% melhor em comparação ao segundo trimestre do ano passado. “Uma combinação de ganhos na marcação a mercado dos instrumentos derivativos com a alta do dólar e redução de despesa financeira acompanhando a queda da taxa básica de juros”, explicou o documento.

Positivo diz que mercado de PCs teve redução

Além disso, a companhia destacou que “o mercado total de PCs no Brasil, apresentou redução de 12,8% no 2T20 em relação ao mesmo
período do ano anterior, principalmente em função de menores vendas nos canais corporativo e instituições públicas, que sofreram mais com a crise e apresentam um ritmo de recuperação mais lento após o pico negativo de abril”.

Por outro lado, a companhia declarou que o mercado foi surpreendido por uma retomada na demanda por PCs durante o 2T20. “As novas projeções da Companhia e das redes varejistas apontam para uma continuidade deste movimento de recuperação muito forte da demanda, com home office e homeschooling ditando uma nova tendência de crescimento do mercado”, completou.

Já sobre os celulares, a Positivo salientou que “acredita que o mercado de celulares possa retornar aos patamares médios anteriores, após superados os efeitos econômicos da pandemia do COVID-19, o trimestre corrente mostrou um retorno do foco dos consumidores aos PCs para as rotinas de trabalho e estudo, porém a geração e disponibilização de conteúdo para plataformas móveis deve voltar a impulsionar este segmento no futuro”

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Laura Moutinho

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