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Petrobras reduz preço médio dos combustíveis pela 4ª vez em 2020

Petrobras reduz preço médio dos combustíveis pela 4ª vez em 2020

Petrobras reduz preço médio dos combustíveis pela 4ª vez em 2020

A Petrobras (PETR4; PETR3) reduziu, na última quarta-feira (5), o preço médio da gasolina e do diesel nas refinarias. Trata-se da quarta redução neste ano.

Dessa forma, o preço da gasolina nas refinarias caiu, em média, 4,3% e o diesel teve corte de 4,4%. A redução é devido ao cenário externo, com coronavírus, que tem influenciado as cotações internacionais do petróleo. O último reajuste da Petrobras aconteceu no dia 31 de janeiro.

De acordo com a estatal petrolífera, “o repasse ou não do aumento para consumidores finais fica a critério das distribuidoras e postos”.

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No último domingo (2), o presidente da República, Jair Bolsonaro, informou que vai encaminhar uma proposta ao Legislativo para alterar a forma de cobrar o ICMS, que incide sobre o preço da gasolina e diesel.

Essa medida, segundo o presidente, tem como objetivo reduzir o preço do combustível ao consumidor. No entanto, a proposta encontra impasse com os governadores, visto que, os estados possuem autonomia para definir a alíquota do imposto.

“Os governadores cobram, em média, 30% de ICMS, sobre o valor médio cobrado nas bombas dos postos e atualizam apenas de 15 em 15 dias, prejudicando o consumidor”, escreveu Bolsonaro em sua rede social.

Em resposta, na última segunda-feira (3), os líderes de estado solicitaram ao presidente uma redução nos tributos federais sobre combustíveis e revisão da política de preços da Petrobras.

“Consideramos que o governo federal pode e deve imediatamente abrir mão das receitas de PIS, CONFINS e CIDE, advindas de operações com combustíveis”, informou um documento assinado por 27 governadores.

Na última quarta-feira, o presidente propôs zerar alíquotas tanto de impostos federais quanto de estaduais. No entanto, o imposto representa cerca de 18% da receita para os estados. O governador de São Paulo, João Doria, disse que a proposta de Bolsonaro é “pouco responsável” e “populista”.

O presidente reclama que apesar do quarto corte seguido da Petrobras, a redução dos preços dos combustíveis ao consumidor está demorando.

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