Petrobras (PETR4) reafirma intenção de venda de participação na BR Distribuidora (BRDT3)

A Petrobras (PETR4) reafirmou, em comunicado divulgado na última quinta-feira (10), que venderá sua participação de 37,5% na BR Distribuidora (BRDT3) através de uma oferta subsequente de ações (follow-on).

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A decisão havia sido tomada pelo Conselho de Administração da empresa em agosto do ano passado, ainda na gestão do ex-presidente da petrolífera, Roberto Castello Branco. Havia dúvidas, no entanto, se seria mantida na gestão do general Joaquim Silva e Luna, que assumiu a liderança da Petrobras em abril deste ano.

No documento, a companhia confirmou que a participação remanescente na BR será oferecida ao mercado por meio da oferta de ações. “O montante a ser arrecadado dependerá do resultado da precificação da transação”, disse a estatal.

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A empresa acrescentou que a oferta estará sujeita às condições de mercado, à aprovação dos órgãos internos da Petrobras quanto ao preço, e à análise da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e demais órgãos reguladores.

A abertura de capital da BR Distribuidora ocorreu em 2017, dois anos antes da privatização. A Petrobras se desfez do controle da empresa, com a venda da participação de 30% por R$ 9,6 bilhões. A atual fatia de 37,5% na companhia corresponde a R$ 11,69 bilhões, com base no valor de mercado corrente.

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Petrobras vende Rlam por US$ 1,65 bilhão

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, pela Petrobras para a MC Brazil Downstream Participações. A confirmação foi comunicada na última quarta-feira (9).

A venda para a empresa do fundo de investimentos árabe Mubadala, por US$ 1,65 bilhão, foi comunicada ao Cade em meados de maio e representa o primeiro desinvestimento da Petrobras no segmento de refino, como parte de um acordo feito com o órgão para quebrar o monopólio de décadas da estatal no setor.

A Rlam é a segunda maior refinaria do País e produz combustíveis de alto valor agregado, como o óleo bunker de baixo enxofre para navios, que vem sendo muito requisitado no mercado global. Segundo a Petrobras, outras sete refinarias terão de ser vendidas até o final do ano.

Com informações do Estadão Conteúdo. 

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Jader Lazarini

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