Petrobras (PETR4): Novo plano tem “menos óleo e mais valor”, diz BTG

A Petrobras (PETR4) divulgou, na noite da última quarta-feira (25), seu plano estratégico para o período entre 2021 e 2025. A estatal priorizará a redução da dívida e a desalavancagem financeira, através da geração de caixa operacional e de desinvestimentos. Em relatório, o BTG Pactual (BPAC11) resumiu o objetivo da petroleira da seguinte forma: “menos óleo, mais valor”.

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Segundo o banco de investimento, o plano da Petrobras reitera o objetivo da empresa em “se tornar a melhor empresa de energia para os investidores em valor”. De acordo com a instituição, a companhia vem continuadamente diminuindo a lacuna de eficiência frente a seus pares.

“Nós sentimos que a Petrobras está adotando uma abordagem bastante prudente para o crescimento e criação de valor, enquanto reconhecendo que a desalavancagem e a disciplina de alocação de capital permanecem como principais pilares”, disseram os analistas Thiago Duarte, Pedro Soares e Daniel Guardiola.

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O BTG disse que, embora mais conservador do que o previsto, o plano da Petrobras traz o “necessário foco na disciplina de capital”. Com a venda de ativos em curso, o banco espera que a estatal possa atingir a meta de dívida bruta de US$ 60 bilhões ao longo do ano que vem.

Com base no cálculo do fluxo de caixa livre para os acionistas de 18% em 2021, o que pode destravar a distribuição de dividendos, a instituição reiterou a recomendação de compra para os papéis da petroleira.

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XP reforça preço-alvo de R$ 30 para Petrobras

Em publicação na manhã desta quinta-feira, a XP Investimentos reiterou a recomendação de compra para os papéis preferenciais da Petrobras, com preço-alvo de R$ 30, equivalente a um upside de 16,41%, com base na cotação atual.

A estatal prevê um Capex de US$ 55 bilhões entre 2021 e 2025. Os investimentos em Exploração e Produção de petróleo e gás (E&P) consumirão US$ 46 bilhões do montante total, seno que US$ 32 bilhões serão destinados para os ativos no pré-sal.

Para os analistas Gabriel Francisco e Maira Maldonado, o plano “reitera seu compromisso de se tornar uma companhia mais financeiramente robusta, com menor endividamento, focada em ativos de E&P mais rentáveis no pré-sal”.

Vale lembrar que de janeiro de 2019 a setembro de 2020, mesmo com os impactos do novo coronavírus (Covid-19) e do choque do petróleo, a Petrobras conseguiu enxugar sua dívida bruta em US$ 31 bilhões.

Última cotação

Por volta das 11h35 desta quinta-feira, os papéis da Petrobras operavam com uma queda de 2,02% na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). No acumulado do ano, as ações ainda caem cerca de 17%.

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Jader Lazarini

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