Petrobras (PETR4) e Novonor negam estruturação ou avanço na venda de participações na Braskem (BRKM5)

Em resposta aos acionistas, a Braskem (BRKM5) publicou uma nota oficial sobre rumores de negociações de seus acionistas Petrobras (PETR4) e Novonor nesta terça-feira (6) pela noite. Ambos as partes negaram oferta de suas ações da empresa petroquímica para Apollo ou Adnoc, conforme notícia publicada pela Estadão.

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De acordo com o veículo, a estatal de Abu Dhabi, Adnoc, e o fundo de private equity dos Estados Unidos, Apollo, se reuniram no Brasil para confirmação de uma oferta de US$ 7,2 bilhões (na cotação atual, R$ 35,7 bilhões) na Braskem.

Assim, a Braskem apresentou à Comissão de Valores Imobiliários (CVM) o posicionamento das acionistas Petrobras e Novonor, e também reforçou que não é responsável por conduzir eventuais negociações de participações acionárias.

PETR4 e Novonor negam reposicionamento na Braskem (BRKM5)

Em resposta, a Novonor negou quaisquer negociações em trâmite com a Adnoc e Apollo.

“A Novonor informa que não recebeu qualquer proposta de potenciais interessados que implique em evolução material ou vinculante nas discussões que vem mantendo junto aos 05 (cinco) Bancos detentores da Alienação Fiduciária de sua participação indireta na Braskem S.A. e também não esteve reunida com representantes da Apollo/ADNOC no Brasil na semana passada”, informou a antiga Odebrecht.

Quanto à Petrobras, no dia 1º de junho ela havia rebatido uma notícia relacionada à compra da Braskem e confirmou ter se reunido com executivos do Apollo e da Adnoc, “ocasião em que foi discutida a posição da Petrobras no setor petroquímico brasileiro, que está no momento em processo de análise no âmbito da elaboração do seu Plano Estratégico 2024-28.”

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Além disso, a petroleira refirmou não estar conduzindo “nenhuma estruturação de operação de venda no mercado privado e que não houve qualquer decisão da Diretoria Executiva ou do Conselho de Administração em relação ao processo de desinvestimento ou de aumento de participação na Braskem”.

Gastos de R$ 1,2 bi: quanto a Petrobras colocou no Fundo Amazonas

Desde dezembro, a Petrobras estima que foram gastos R$ 3,4 milhões em despesas diárias na exploração da Bacia da Foz do Amazonas, no Amapá. Ao todo, a petroleira calcula um investimento de cerca de R$ 1,2 bilhão desde 2013 nos recursos utilizados na infraestrutura e maquinário para a perfuração da região.

A exploração das águas profundas do Amazonas pela companhia no entanto se depararam recentemente com uma barreira do Ibama, em maio desse ano, exigindo a retirada da sonda ODN2 e outros recursos de exploração que seriam aplicados na região Sudeste.

O aporte da sonda para a Bacia da Foz do Amazonas havia sido uma solicitação do próprio órgão ambiental no ano passado. A exigência do Ibama era de que a companhia fizesse simulações de um cenário emergencial no território, antes de dar início à exploração.

Na segunda-feira (5), a Petrobras notificou que já estavam “em processo de desmobilização da sonda para navegação em direção ao Sudeste”, e que haviam iniciado a navegação do navio sonda.

A Petrobras pediu que o órgão ambiental reconsiderasse a decisão de indeferimento da licença ambiental no dia 25 de maio, mas o Ibama ainda não respondeu, nem tem previsão de resposta.

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Camila Paim

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