Petrobras (PETR4) pode ser alvo de CPI para investigar preço de combustíveis

A Petrobras (PETR4) poderá ser alvo de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), formada para investigar possíveis irregularidades na política de formação dos preços dos combustíveis.

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O autor da medida é o deputado federal Pompeo de Mattos (PDT-RS), que afirmou nesta sexta-feira, 12, que colhe assinaturas e que o texto está sendo preparado em movimento de parlamentares na Câmara dos Deputados.

Ao Broadcast Político, Pompeo afirmou  que “são vários deputados que estão juntos. Eu estou nessa, o deputado Boca Aberta (PROS-PR) também está se movimentando e estamos colhendo assinaturas para formar a CPI”, afirmou.

Segundo ele, não há previsão para a apresentação do requerimento, uma vez que são necessárias assinaturas de um terço da Câmara, ou seja, de 171 deputados.

“Não tem um prazo ainda. Na verdade, é uma briga dura porque tem muita gente que não quer. O governo, por exemplo, não quer. Eles não têm interesse nisso”, declarou o parlamentar.

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Em seu perfil no Twitter, Pompeo disse que é preciso tomar providências para equilibrar os preços da estatal. “É preciso investigar quem está ganhando com essa política”, escreveu o deputado.

Na última segunda-feira, 8, a Petrobras anunciou um novo reajuste nos preços da gasolina e do diesel, com alta de 8,8% e 5,5%, respectivamente. Esse foi o sexto aumento dos preços nas refinarias da estatal em 2021. A gasolina acumula alta de 54%, enquanto o diesel subiu 41%.

A política de preços da Petrobras é baseada na cotação do petróleo no mercado internacional. Desde junho de 2019, não há intervalos de tempo predefinidos para o reajuste dos preços.

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Essa dinâmica foi fortemente criticada pelos caminhoneiros, base do presidente da República, Jair Bolsonaro. O presidente da estatal, Roberto Castello Branco, chegou a afirmar que o aumento de custos para a classe se dá pela idade da frota, e não pelos preços dos combustíveis, portanto, não seria “problema da Petrobras”.

As declarações de Castello Branco não agradaram o presidente Bolsonaro, que logo indicou o general Joaquim Silva e Luna, ex-ministro da Defesa no governo Temer e diretor-geral da Itaipu Binacional, para substituir Castello Branco no comando da Petrobras.

O Conselho Administrativo da Petrobras deve se reunir em 12 de abril para confirmar a indicação do general ao cargo.

Com informações do Estadão Conteúdo. 

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