Grana na conta

Petrobras (PETR4) conclui venda de ativos do Polo Carmópolis (SE) por US$ 1,1 bilhão

A Petrobras (PETR4) finalizou nesta terça-feira (20) a venda de sua participação Polo Carmópolis (SE) por US$ 1,1 bilhão para a Carmo Energy. Segundo a companhia informou ao mercado, os ativos faziam parte do conjunto de 11 concessões de campos terrestres de produção de óleo e gás, com instalações integradas, em Sergipe.

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A venda do Polo Carmópolis tinha sido firmada em 23 de dezembro de 2021. Ainda de acordo com o fato relevante, do montante da venda da Petrobras, US$ 275 milhões já foram pagos a título de sinal. Além disso, US$ 548 milhões foram pagos na data de hoje, já considerando os ajustes devidos. Os demais US$ 275 milhões serão pagos em 12 meses.

“Essa operação está alinhada à estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor e maior retorno à sociedade”, afirma a petroleira.

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Venda da Petrobras Operaciones

Além do anúncio da venda do Polo Carmópolis, a estatal informou o início da fase não-vinculante referente à venda de 100% de sua participação acionária na Petrobras Operaciones S.A. (POSA). A empresa é subsidiária da Petrobras na Argentina e detentora de participação de 33,6% no Campo de Rio Neuquén.

“Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não vinculantes, além de acesso a um data-room virtual contendo informações adicionais”, destaca o comunicado.

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Multinacionais devolverão quase R$ 1 bi por casos de corrupção

As multinacionais Keppel Offshore & Marine e UOP LLC assinaram acordos de leniência com o Ministério Público Federal (MPF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) por práticas ilícitas na Petrobras. Segundo informações divulgadas na segunda (19), as companhias internacionais devolverão quase R$ 1 bilhão por causa dos crimes.

A Keppel se comprometeu a pagar R$ 343,5 milhões aos cofres da União. A empresa reconheceu que um ex-consultor no Brasil teria pago propinas, entre 2001 e 2014, em troca de contratos com a Petrobras. A empresa já havia pago R$ 880 milhões em acordos fechados anteriormente.

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“Além da colaboração com as informações que detém sobre os atos ilícitos, a companhia se comprometeu a manter a colaboração com as investigações e a aperfeiçoar seu programa de integridade”, diz o comunicado divulgado pela CGU.

Cotação

As ações da Petrobras fecharam o pregão desta terça-feira com alta de 3,08%, negociadas a R$ 23,07. Nos últimos doze meses, o papel teve valorização de 38,73%.

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Janize Colaço

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